Filhos de Harry e Meghan não serão príncipes. A não ser que rainha queira
Em causa está uma decisão do avô da atual rainha de Inglaterra.
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Mundo Reino Unido
O rei George V reinou entre 1910 e 1936 e deixou, entre outras coisas, uma determinação que afeta a forma como os descendentes da rainha Isabel II são apelidados.
Em 1917, o então monarca decidiu limitar o acesso aos títulos reais e, por isso, em decreto publicado nesse ano determinou que só os filhos que descendessem de um rei poderiam usar os títulos de príncipe ou princesa.
Por outras palavras: porque Isabel II é mulher, os seus filhos, netos e bisnetos não têm direito a usar os títulos reais, mas só enquanto for viva. Assim que morrer, e tendo em conta os descendentes, haverá um rei e então a regra deixará de se aplicar.
Mas para já a rainha está viva e, aparentemente de boa saúde, por isso regressemos ao panorama atual. Face a este decreto, Isabel II decidiu contornar a lei e só isso explica o facto de tanto Carlos, como William, Harry, George e Charlotte usarem o título real de príncipes e princesa.
Para tal, basta à rainha assinar um decreto no qual autoriza que os referidos títulos sejam usados por pessoas que, por determinação do seu avô, estão naturalmente proibidos de o fazer.
Por isso, à partida os filhos de Harry e Meghan não serão príncipes, pois é o que determina o decreto-real. No entanto, basta a rainha Isabel II assinar um documento e a família real irá aumentar também na nomenclatura.
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