Falso médico argentino atendeu mais de 4 mil doentes
Quando a fraude foi descoberta atentou contra a própria vida.
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Mundo Buenos Aires
Guillermo Chauderón foi, durante quatro anos, médico em várias clínicas na província de Buenos Aires com um título profissional falso. Porém, o seu discurso científico e a sua segurança nos diagnósticos nunca levantaram suspeitas em relação à sua formação, revela o La Vanguardia.
Até há dez dias, ele era o diretor clínico da Clínica da União dos Trabalhadores do Metal de San Nicolás e tratou, ao longo dos anos, cerca de 4 mil doentes. Porém, um simples pedido burocrático para certificar o seu suposto título desvendou o segredo.
Descoberta a fraude, o falso médico atentou contra a própria vida, golpeando o tórax e o pescoço. Guillermo Chauderón luta agora contra a morte para tentar superar as graves feridas autoinfligidas.
Até agora, revela o jornal espanhol, nenhuma autoridade do município ou do Ministério da Saúde da província explicou como é que uma pessoa se consegue fazer passar por médico durante tantos anos, tendo sob sua alçada a responsabilidade clínica de uma unidade médica.
Guillermo Chauderón, de 30 anos, começou sua carreira na medicina alguns anos depois de terminar o ensino secundário, mas não concluiu os estudos. Em 2012, foi eleito presidente da Unión Cívica Radical (UCR) de San Nicolás e pouco tempo depois começou a trabalhar na região como médico de emergência.
A proximidade com o então autarca Ismael Passaglia, diz o La Vanguardia, valeu-lhe uma transferência para a delegação de La Emilia, onde começou a trabalhar como médico.
Para exercer a atividade, falsificou a vinheta médica, sendo que o registo nacional utilizado corresponde a um médico e o registo provincial pertence a outro clínico reformado de 90 anos.
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