Novo balanço aponta 512 mortos em ataque realizado em outubro na Somália
Um novo balanço aponta para 512 mortos na sequência do atentado de 14 de outubro na Somália, quando um camião armadilhado explodiu em Mogadíscio, anunciou hoje um comité que trabalha com as vítimas deste ataque.
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Mundo Mogadíscio
"O número de pessoas afetadas por este ataque é de "869, das quais 512 morreram e 295 ficaram feridas. Há mais de 60 pessoas que não sabemos se estão mortas ou estão desaparecidas", disse hoje Abdulahi Mohamed Shirwac, presidente do Comité de Operações de Emergência da Somália, à agência de notícias francesa AFP.
O último balanço, divulgado no fim de outubro, referia que o atentado provocara 358 mortes.
O atentado não foi reivindicado, mas as autoridades não têm dúvidas de que o grupo extremista al-Shabab está por trás deste ataque.
O comité, com 11 membros, foi criado em outubro após este ataque em Mogadíscio.
O grupo al-Shabab, ligado à Al-Qaida, ainda controla grandes áreas rurais na Somália. Estes rebeldes lideram muitas vezes ataques contra hotéis e restaurantes na capital.
Os Estados Unidos intensificaram as suas operações na Somália nas últimas semanas, acelerando significativamente o ritmo dos seus ataques com drones contra os rebeldes locais, do al-Shabab e do Estado Islâmico. Estes ataques são agora quase diários.
No final de março, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ampliou os poderes conferidos aos militares norte-americanos para realizar ataques no país do Corno de África, minado pelos guerrilheiros do al-Shabab, que juraram derrubar o frágil governo central, apoiado pela comunidade internacional e pelos 22 mil homens da força da União Africana (Amisom).
Desde então, o Pentágono expandiu a sua luta contra o Estado Islâmico em todos os países onde os rebeldes encontram refúgio.
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