Meio-irmão de Kim Jong-un tinha antídoto para agente tóxico que o matou
Um especialista disse ao tribunal malaio, que está a julgar o homicídio de Kim Jong-nam, que encontrou atropina numa dúzia de tubos que o meio-irmão do líder norte-coreano tinha consigo. A atropina serve como antídoto para o VX.
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Mundo Coreia do Norte
Kim Jong-nam, o meio-irmão de Kim Jong-un, foi assassinado em fevereiro no aeroporto internacional de Kuala Lumpur, na Malásia, por duas mulheres que recorreram a um agente tóxico, o VX.
Agora sabe-se que Kim Jong-nam tinha consigo uma dúzia de tubos com um antídoto para este agente tóxico.
O The Guardian adianta que K. Sharmilah, a especialista em toxicologia chamada a depor no tribunal que está a julgar o homicídio de Kim Jong-nam, afirmou que a vítima transportava doze tubos de atropina, um antídoto para venenos como o VX ou inseticidas.
No entanto, a especialista não conseguiu confirmar se os tubos tinham inscrições coreanas.
As duas suspeitas do homicídio, a vietnamita Doan Thi Huong e a indonésia Siti Aisyah, são acusadas de ter conspirado com quatro fugitivos norte-coreanos no homicídio. A defesa das duas suspeitas argumenta que estas foram enganadas e que pensavam estar a participar numa partida para um programa de televisão.
O regime norte-coreano negou sempre qualquer envolvimento no assassinato de Kim Jong-nam.
O julgamento vai prosseguir a partir do dia 22 de janeiro.
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