No início de uma reunião no Pentágono com o ministro da Defesa norte-americano, Jim Mattis, Fayez al-Sarraj defendeu que a Líbia enfrenta muitos desafios ao nível do extremismo e do terrorismo.
"Existe outro desafio que enfrentamos, a falta de capacidade e de meios, bem como o embargo de armas", frisou, referindo-se ao embargo imposto em 2011 pela ONU na sequência da revolta que levou à queda do regime de Muammar Gaddafi.
Fayez al-Sarraj espera que o embargo seja "parcialmente levantado", pelo menos em certos ramos do exército, como a guarda presidencial e a guarda costeira.
As autoridades líbias reclamam sobre a falta de meios para lidar com os fluxos migratórios, mas o governo de Fayez al-Sarraj não controla todo o território na Líbia.
O homem forte do leste da Líbia, Khalifa Haftar, desafia a autoridade do governo da união nacional de Tripoli e apresenta-se como um interlocutor para resolver os problemas na Líbia.
Khalifa Haftar solicitou à Europa helicópteros e drones para monitorizar a fronteira sul do país e lutar contra a imigração.
De acordo com um relatório das Nações Unidas divulgado em junho, os Emirados Árabes Unidos romperam o embargo, fornecendo helicópteros de combate e aeronaves militares às forças do Khalifa Haftar.