Coreia do Sul vai reavaliar segurança dos Jogos Olímpicos de Inverno

O Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, afirmou hoje que vai "reavaliar de perto" se o último lançamento de um míssil por parte da Coreia do Norte vai afetar os esforços para receber os Jogos Olímpicos de Inverno em 2018.

Estocolmo desiste da candidatura aos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026

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Lusa
29/11/2017 06:29 ‧ 29/11/2017 por Lusa

Mundo

Moon Jae-in

O gabinete do Presidente sul-coreano anunciou que Moon Jae-in afirmou, durante o Conselho de Segurança Nacional, que é importante encontrar soluções para "gerir de forma estável" a situação.

Os preparativos para os Jogos Olímpicos de Inverno, que vão decorrer em fevereiro de 2018 em Pyeongchang, estão a ser ofuscados pelos testes nucleares e de misses da Coreia do Norte este ano.

A França já anunciou que a sua equipa olímpica não viajará para a Coreia do Sul, caso a segurança não seja garantida.

A Coreia do Sul pretende que a Coreia do Norte participe nos Jogos Olímpicos para atenuar as preocupações, mas esse dado ainda não está confirmado.

O Pentágono anunciou que o míssil lançado esta terça-feira pela Coreia do Norte é um engenho balístico intercontinental, que realizou um voo de mil quilómetros.

O disparo deste míssil, com alcance que permite atingir território norte-americano, foi o primeiro ensaio em dois meses e meio, depois de o último, de médio alcance, ter sobrevoado o norte do Japão antes de cair no mar.

"A Coreia do Norte lançou um míssil balístico não identificado em direção a leste das cercanias de Pyongsong, província de Pyongan del Sur, a norte da capital norte-coreana (Pyongyang)", revelou o Estado-maior Conjunto sul-coreano.

Os continuados ensaios com armas feitos pelo regime de Kim Jong-un, entre os quais um ensaio nuclear no passado 03 de setembro, aumentaram a tensão na zona a níveis nunca vistos depois da guerra da península da Coreia (1950-1953).

Na assembleia-geral da ONU, em setembro, Trump foi duro quanto aos programas nucleares norte-coreanos e ameaçou "destruir totalmente" a Coreia do Norte se Pyongyang continuasse com as provocações.

Por várias vezes, Trump afirmou também que não descarta uma ação militar contra o regime de Pyongyang, uma vez que, disse, anos de diálogo não serviram para nada.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vai reunir de emergência, hoje à tarde por causa do lançamento do míssil efetuado pela Coreia do Norte, anunciou a presidência italiana.

 

 

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