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EUA dizem que míssil balístico disparado por Pyongyang é intercontinental

O Pentágono anunciou que o míssil lançado hoje pela Coreia do Norte é um engenho balístico intercontinental, que realizou um voo de mil quilómetros.

EUA dizem que míssil balístico disparado por Pyongyang é intercontinental
Notícias ao Minuto

20:36 - 28/11/17 por Lusa

Mundo Coreia do Norte

O Pentágono anunciou que o míssil lançado hoje pela Coreia do Norte é um engenho balístico intercontinental, que realizou um voo de mil quilómetros.

"Detetámos um lançamento de míssil desde a Coreia do Norte. Estamos em processo de avaliação da situação e divulgaremos informação adicional quando esta estiver disponível", disse o porta-voz do Pentágono, coronel Robert Manning.

O míssil balístico intercontinental, com alcance que permite atingir território norte-americano, foi o primeiro ensaio em dois meses e meio, depois do último, de médio alcance, ter sobrevoado o norte do Japão antes de cair no mar.

"A Coreia do Norte lançou um míssil balístico não identificado em direção a leste das cercanias de Pyongsong, província de Pyongan (sul), a norte da capital norte-coreana (Pyongyang)", revelou o Estado-maior Conjunto sul-coreano.

Os continuados ensaios com armas feitos pelo regime de Kim Jong-un, entre os quais um ensaio nuclear no passado 03 de setembro, aumentaram a tensão na zona a níveis nunca vistos depois da guerra da península da Coreia (1950-1953).

No passado dia 21, os Estados Unidos impuseram sanções contra 13 entidades encarregadas do transporte marítimo e terrestre na Coreia do Norte, com o intuito de pressionar Pyongyang para que ponha um fim aos ensaios de mísseis balísticos e às suas aspirações nucleares.

As sanções foram divulgadas um dia depois de Donald Trump ter remetido para a Coreia do Norte a lista de países "patrocinadores do terrorismo", da qual o país asiático tinha saído há quase uma década.

Depois desta decisão, o Presidente dos Estados Unidos instou o regime comunista norte-coreano a "pôr fim a seu ilegal desenvolvimento nuclear e de mísseis balísticos".

Na assembleia-geral da ONU, em setembro, Trump foi duro quanto aos programas nucleares norte-coreanos e ameaçou "destruir totalmente" a Coreia do Norte se Pyongyang continuasse com as provocações.

Por várias vezes, Trump afirmou também que não descarta uma ação militar contra o regime de Pyongyang, uma vez que, disse, anos de diálogo não serviram para nada.

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