Trump chamou Pocahontas a senadora democrata e não foi um elogio
O Presidente norte-americano, Donald Trump, aproveitou hoje uma receção a veteranos combatentes índios, da tribo Navajo, na Segunda Guerra Mundial, para voltar a criticar a senadora democrata Elizabeth Warren, de quem escarneceu, tratando-a por 'Pocahontas'.
© Getty Images
Mundo Washington
Trump recebeu na Casa Branca três dos Navajo que durante a Segunda Guerra Mundial desenvolveram um código, baseado no seu idioma, para enviar mensagens cifradas e impedir que o inimigo alemão as entendesse caso as intercetasse.
Depois de os elogiar, classificando-os como "incríveis" e "muito especiais", Trump afirmou: "Temos um deputado no Congresso que dizem que está lá há muito tempo. Chamam-lhe 'Pocahontas'. Mas, eu gosto de vocês".
Pocahontas é o nome de uma princesa ameríndia do século XVII, usada em textos e numa banda desenhada.
Trump tem escarnecido repetidamente da senadora eleita pelo Estado do Massachusetts, pela reivindicação que ela tem feito de ter raízes nativas norte-americanas.
Warren não tardou a reagir, ao considerar, em entrevista à estação televisiva MSNBC, que é "profundamente lamentável que o Presidente dos Estados Unidos não possa aguentar nem sequer uma homenagem a estes heróis sem ter de fazer um insulto racial".
A Casa Branca assegurou que Trump não fez qualquer ofensa, ao referir-se a Pocahontas, com a assessora de imprensa, Sarah Huckabee Sanders, a contrapor que ofensiva é a reivindicação de Warren sobre a sua ascendência.
No passado, os líderes nativos norte-americanos têm considerado os ataques de Trump a Warren como ofensivos e desagradáveis.
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