Oxigénio pode estar a acabar dentro de submarino desaparecido
Submergível terá de ir à superfície para renovar o ar. Na eventualidade de isto não acontecer, poderá estar a atravessar-se uma fase crítica a bordo.
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Mundo Argentina
As autoridades argentinas ainda não conhecem o paradeiro do submarino que desapareceu há uma semana com 44 tripulantes a bordo. À medida que os dias passam, as preocupações adensam-se, especialmente devido à suspeita de que o oxigénio dentro do submergível possa estar a acabar.
Segundo o porta-voz da Marinha argentina, Enrique Balbi, se o submarino não tiver ido à superfície repor os níveis de oxigénio, poderá estar a chegar à fase crítica.
Tratando-se de uma embarcação fechada, é necessária ventilação e os níveis de ar têm de ser repostos à superfície. Só assim o ambiente se renova e se libertam os gases produzidos pelos motores.
Ao jornal argentino Clarín, o presidente do centro de medicina hiperbárica explicou que não é possível precisar quantos dias durará o oxigénio disponível no submarino, já que “existe a possibilidade de o injetar artificialmente com recurso a oxigénio gasoso de alta pressão”.
A este respeito, diz Gustavo Mauvecin que a tripulação é composta por “pessoas capacitadas para viver em condições normais e anormais dentro do submarino”.
Em todo o caso, a preocupação de que o oxigénio possa esgotar-se a bordo da embarcação gera uma real preocupação das autoridades, que prosseguem as buscas.
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