Pyongyang contra decisão de EUA de nomeá-la "patrocinadora do terrorismo"
A Coreia do Norte criticou hoje a decisão dos Estados Unidos de a fazer regressar à lista dos "patrocinadores do terrorismo" e considerou a medida uma "grave provocação" e um ataque à dignidade do país.
© Reuters
Mundo KCNA
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros qualificou a decisão anunciada na segunda-feira pelo presidente Donald Trump como "uma provocação severa e uma violação endémica da dignidade do Estado", segundo a agência norte-coreana KCNA.
Pyongyang acusou Washington de utilizar a lista como "uma ferramenta de poder" com a qual procura "destruir a independência de um país que não se subjuga", afirmando que o seu regresso à lista após nove anos é apenas uma mostra da "incompetência" dos Estados Unidos.
A Coreia do Norte integrou a lista norte-americana de "Estados patrocinadores do terrorismo" -- de que fazem parte o Irão, a Síria e o Sudão -- entre janeiro de 1988 e outubro de 2008, quando foi retirada numa tentativa do presidente George W. Bush de negociar o seu desarmamento.
Ao anunciar a medida, Trump disse que o regresso de Pyongyang à lista já "deveria ter acontecido há anos" e instou o regime norte-coreano a "parar o ilegal desenvolvimento (do seu programa) nuclear e de mísseis balísticos".
Na terça-feira, os Estados Unidos impuseram novas sanções específicas contra treze empresas e entidades norte-coreanas e também chinesas, para aumentar a pressão contra as ambições nucleares da Coreia do Norte.
Do lado norte-coreano, as novas sanções destinam-se a administrações, agências e empresas envolvidas no transporte marítimo, envolvidas nas estratégias do regime para contornar as sanções internacionais impostas pelo Conselho de Segurança da ONU.
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