Estado Islâmico: todos os factos assustadores que desconhece

Este grupo terrorista tem vindo a espalhar o medo entre várias minorias religiosas e países do ocidente. O seu modo de organização imprevisível e implacável faz do Estado Islâmico o grupo terrorista mais perigoso do mundo e também o mais temido. No entanto, para perceber o medo, temos de perceber o que está por trás dele. Conheça tudo o que precisa de saber sobre o Estado Islâmico na galeria que se segue.

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Recrutamento

Este grupo recruta pessoas de todo o mundo e ao longo dos anos tem usado cada vez mais meios de comunicação para fortalecer as suas fações no ocidente. Em abril de 2015 estimava-se que o Estado Islâmico tivesse cerca de 20 mil seguidores espalhados entre a América e pela Europa, tendo já recrutado em cerca de 90 países diferentes.

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Sunitas

O Estado Islâmico é composto maioritariamente por rebeldes sunitas. Sendo que em 1,6 mil milhões de muçulmanos espalhados pelo mundo, 85% são sunitas e 15% são xiitas. No entanto, a relação entre estes dois grupos é muito conturbada. Resumidamente: os sunitas são a fação mais ortodoxa e tradicional do islamismo, os xiitas são aqueles que acreditam que Ali (genro do profeta Maomé) e os seus descendentes deveriam liderar o povo islâmico.

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Destruir e vender

O grupo já destruiu dezenas de sítios históricos, incluindo o Museu Nínive em Mosul, o segundo maior museu do Iraque. Além das suas crenças não lhes permitirem a adoração de ídolos, eles também aproveitam a destruição que provocam para roubar peças histórias com alto valor para serem vendidas no mercado negro.

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Mais radicais do que a Al-Qaeda

Apesar de este grupo ter sido outrora visto por Barack Obama como menos preocupante e perigoso do que a Al-Qaeda, a própria Al-Qaeda já declarou que o Estado Islâmico é demasiado radical.

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Nascidos da Al-Qaeda

O Estado Islâmico é uma derivação da Al-Qaeda e os grupos têm, em grande parte, os mesmos fundamentos ideológicos. Contudo, as ações da ISIS foram-se tornando demasiado radicais até mesmo para os padrões de violência da Al-Qaeda. Os dois grupos passaram assim de aliados a rivais.

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Apelo ao recrutamento

O que separa este grupo terrorista de outros como a Al-Qaeda é o facto de saberem promoverem-se nas redes sociais e terem uma grande produção, nomeadamente, de vídeos de recrutamento do Estado Islâmico, que incluem música, cenas de ação e até mesmo uma história para que os potenciais recrutas se sintam atraídos a fazer parte de algo ‘maior’.

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Recrutamento especializado

O Estado Islâmico não procura apenas combatentes, quer também profissionais de várias áreas como médicos e engenheiros. O requisito? Jurisprudência islâmica.

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Como são sustentados?

Este grupo terrorista é o mais rico do mundo. Como? Quando o Estado Islâmico começou, o dinheiro vinha exclusivamente de doações (que ainda acontecem hoje) feitas por doadores ricos do Golfo Pérsico.

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Como são sustentados?

No entanto, com o crescimento do grupo, foram criados outros meios para conseguir dinheiro, como por exemplo: tráfico de pessoas, extorsão, venda de petróleo e roubos. Atualmente, estima-se que este grupo já tenha conseguido uma média de 3 milhões de dólares por dia.

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Califado

A ideologia do Estado Islâmico foca-se numa tradução e interpretação rigorosa do Corão. Interpretação essa que diz que todos os muçulmanos devem viver dentro de um califado - um Estado Nação Islâmico que reforça e impõe os aspectos mais severos da lei islâmica - apedrejamentos e amputações são aceitáveis bem como escravos como recompensas para os soldados do Estado Islâmico.

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Conhecimento

De acordo com uma pesquisa realizada pela Associated Press (AP), apenas 5% dos recrutas do Estado Islâmico já sabiam o que eram o islamismo antes de se juntarem ao grupo.

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Dar a conhecer ao mundo o verdadeiro terrorismo

O terrorismo da Al-Qaeda mostrou ao mundo o que era o verdadeiro terror. Contudo, foi o modo de agir do Estado Islâmico que deixou o ocidente em choque com a sua violência contra as mulheres, decapitações em vídeo, massacre de cristãos e xiitas e execuções de reféns.

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Território

Atualmente, o Estado Islâmico controla aproximadamente 8% da superfície total da Síria, onde têm sofrido vários retrocessos ao longo dos últimos meses, de acordo com dados divulgados pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

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Armamento

O Estado Islâmico tem acesso a uma grande variedade de armas como lançadores de foguetes, metralhadoras, tanques de guerra e veículos blindados que capturaram dos exércitos sírio e iraquiano.

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Exército Iraquiano

O exército iraquiano é maior do que o Estado Islâmico, contudo enfrenta vários problemas de corrupção. Existem oficiais do alto escalão que permitem que os soldados deixem os seus postos e continuem a receber salário. Segundo o Washington Post, o problema é tão sério que em certas zonas do país o governo permite que soldados voluntários defendam a população de ataques do Estado Islâmico.

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Os inimigos

Para o Estado Islâmico, as civilizações ocidentais são inimigos. Principalmente os EUA e a Europa, mas não são os únicos. Contudo, o grupo tem como meta obliterar xiitas, caldeus, sírios nativos, cristãos, arménios, yazidis, shabaks, mandeanos e curdos.

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Crimes

O mais difícil será enumerar algum crime que o Estado Islâmico não tenha cometido. Este grupo é conhecido por violações, perseguições religiosas, tortura, exterminação em massa, cobrança de impostos ilegítimos e destruição de património cultural da humanidade.

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Por quem são considerados terroristas?

A Organização das Nações Unidas (ONU), a União Europeia, e mais 14 países consideram o Estado Islâmico como uma organização terrorista.

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O nome

O grupo terrorista já teve vários nomes, contudo considera extremamente ofensivo a utilização da palavra ’Dāʻish’ que significa em árabe ‘alguém que esmaga algo com o pé’. 70 chicotadas é a punição para todos aqueles que forem apanhados a proferir essa sigla em árabe.

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Revista

O Estado Islâmico tem uma revista oficial chamada Dabid. Este nome deve-se ao facto de Dabid ser o nome da cidade síria onde eles acreditam que será travada uma batalha apocalíptica entre muçulmanos e cristãos.

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Escravos

De acordo com o relatório das Nações Unidas de 2015, o Estado Islâmico teria em sua posse cerca de 3.500 pessoas como escravas. A maioria dos escravos é composta por mulheres e crianças de outras etnias e minorias religiosas.

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