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Catalães voltam às ruas. “É melhor que percebam que não estamos a fingir”
Cerca de 750 mil pessoas marcaram presença nas ruas de Barcelona. Viajaram de várias pontos da Catalunha e juntaram-se para exigir liberdade para os "presos políticos".
© Reuters
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18:44 - 11/11/17 por Pedro Bastos Reis
Mundo Catalunha
As ruas de Barcelona voltaram ser pintadas da cor da bandeira catalã. Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas para exigir a libertação dos “presos políticos”, nomeadamente os conselheiros demitidos por Madrid e os Jordis - Cuixart e Sànchez, líderes das organizações independentistas ANC e Òmnium Cultural.
A manifestação deste sábado foi convocada, precisamente, por estas duas organizações independentistas. Segundo os números da Guàrdia Urbana, cerca de 750 mil pessoas saíram às ruas de Barcelona, numa manifestação que se prolongou por três quilómetros e 300 metros, de acordo com Agustí Alcoverro, vicepresidente da ANC. O cordão humano ia desde a Avenida Marina até à Sagrada Família, enquanto as famílias dos líderes detidos discursavam.
“Olhem para toda esta gente. O movimento independentista continua forte”, afirmou à Reuters Pep Morales, de 63 anos, que se deslocou até Barcelona para marcar presença na manifestação. Milhares de pessoas, sobretudo famílias, viajaram de vários pontos da Catalunha e juntaram-se em Barcelona.
Pelas imagens que chegam de Barcelona, para além das bandeiras da Catalunha, os manifestantes levam cartazes a exigir a “liberdade para os presos políticos”. Há até quem coloque faixas com os número 155, o do artigo aplicado por Madrid e que retirou a autonomia à região, ao lado de um símbolo nazi.
Os “presos políticos” são os Jordis e os oito membros do governo catalão que foram destituídos após da declaração de independência, a 27 de outubro.
Carme Forcadell, líder do parlamento catalão que também foi detida mas que entretanto já saiu da prisão depois de ter pagado uma caução de 150 mil euros, considerou que a declaração de independência, anulada pelo Supremo espanhol, foi “simbólica”.
Pepita Sole concorda, mas vai mais longe. “É melhor que percebam que não estamos a fingir”, diz esta pensionista, de 61 anos, à Reuters, enquanto empunha uma bandeira da Catalunha, garantindo que quer uma independência consumada, não apenas simbólica.
A manifestação deste sábado é vista como um teste para as eleições autonómicas marcadas para 21 de dezembro. Muita tinta vai correr até lá.
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