Presidente das Filipinas assumiu já ter esfaqueado uma pessoa até à morte
Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas, tem gerado consistentemente polémica pela sua linguagem abusiva e comentários incendiários em prol da “guerra contra as drogas”.
© Reuters
Mundo Rodrigo Duterte
Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas, afirmou ter apunhalado uma pessoa até à morte quando era adolescente. A confissão foi feita ontem enquanto se dirigia à comunidade filipina local na cidade de Danang.
De acordo com a France 24, Duterte terá usado um discurso desafiador para promover a luta contra a droga antes de uma cimeira de líderes mundiais em Manila, capital das Filipinas.
“Quando tinha 16 anos matei uma pessoa. Uma pessoa real. Esfaqueei-a. Quanto mais agora que sou presidente?”, comentou o presidente à margem da cimeira da Cooperação Económica Ásia-Pacífico.
Recorde-se que Rodrigo Duterte ganhou as eleições presidenciais no ano passado, depois de prometer erradicar as drogas ilegais “com uma repressão sem precedentes que poderia matar até 100 mil pessoas”.
E desde que assumiu o cargo, há 16 meses, a polícia afirmou que já foram mortas 3.967 pessoas nesta “luta contra a droga”, sendo que outras 2.290 foram assassinadas em crimes relacionados com drogas.
O atual presidente das Filipinas, de 72 anos, continua a ser popular entre os seus eleitores que acreditam que o político está a tornar o país mais seguro.
O meio de comunicação francês explica ainda que fontes próximas do presidente adiantam que “Duterte está a orquestrar uma campanha extrajudicial de homicídios em massa, realizada por polícias corruptos e agentes de vigilância contratados”. No entanto, o presidente nega tais alegações.
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