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Rajoy garante que respeita todas as decisões tomadas pelos tribunais

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, garantiu hoje que "respeita" todas as decisões judiciais, "goste delas mais ou menos", tendo evitado pronunciar-se sobre as audiências em Madrid de seis membros do parlamento catalão.

Rajoy garante que respeita todas as decisões tomadas pelos tribunais
Notícias ao Minuto

13:40 - 09/11/17 por Lusa

Mundo Catalunha

"Respeito o que façam hoje os membros da Mesa do parlamento [da Catalunha] e respeito também as atuações do Ministério Público e dos juízes e, claro, as suas decisões", disse Mariano Rajoy, que falava em Salamanca, 200 quilómetros a nordeste de Madrid.

Citado pela agência Efe, o chefe do Governo de Madrid sublinhou que lhe compete tomar decisões que são próprias do executivo, enquanto o parlamento tem as suas competências e os juízes as funções previstas na Constituição.

"Eu respeito seja qual for a sua decisão, goste delas mais ou menos", concluiu.

Mariano Rajoy também assegurou que o seu executivo "tem previsto todos os cenários" possíveis para depois das eleições regionais catalães, que se vão realizar em 21 de dezembro, "em que se decidem muitas coisas".

O chefe do Governo espanhol espera que depois dessa consulta eleitoral comece uma etapa de moderação e tranquilidade em que todos cumpram a lei.

A presidente do parlamento da Catalunha, Carme Forcadell, e mais cinco deputados regionais, todos membros da Mesa da instituição, estão hoje a ser ouvidos pelo Tribunal Supremo de Justiça espanhol, em Madrid, por suspeitas de delito de rebelião, sedição e desvio de fundos públicos.

Carme Forcadell e os deputados regionais foram acusados pelo Ministério Público de terem apoiado a tentativa, considerada ilegal pelo Tribunal Constitucional, de criar uma república independente na comunidade autónoma da Catalunha.

O Governo de Mariano Rajoy, do Partido Popular (direita), apoiado pelo maior partido da oposição, os socialistas do PSOE, ativaram também em 27 de outubro último um artigo da Constituição espanhola que lhes permitiu dissolver o parlamento regional, anunciar a realização de eleições em 21 de dezembro próximo e destituir todo o governo catalão.

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