Sargento acusado de deserção libertado. Trump não gostou
Chegou ao fim o processo em torno do sargento Bowe Bergdahl. Mas o presidente dos Estados Unidos não gostou da decisão.
© Reuters
Mundo Bowe Bergdahl
Em 2009, o sargento das Forças Armadas norte-americanas Bowe Bergdahl foi sequestrado, no Afeganistão, pelos talibãs, depois de ter abandonado o seu posto de vigia junto à fronteira do Afeganistão com o Paquistão. Tinha, na altura, 23 anos.
Durante cinco anos viveu como refém dos talibãs, até uma polémica troca de prisioneiros, em 2014.
De então para cá, Bergdahl esteve detido, correndo o risco de uma severa pena de prisão.
Julgado por um tribunal militar, perante o qual se declarou culpado de deserção e de comportamento impróprio face ao inimigo, Bowe Bergdahl foi esta semana libertado.
Bowe Bergdahl foi afastado das Forças Armadas, com uma dispensa “desonrosa”, e nos próximos dez meses pagará uma multa de mil dólares por mês, retirada do seu ordenado. Ainda assim, este é o fim de um longo processo que lhe custou quase uma década de vida.
Trump, que no passado o tinha criticado publicamente (o que terá sido um dos motivos pelos quais o agora ex-sargento preferiu ser julgado por um tribunal militar e não cível), recorreu ao Twitter para criticar a decisão.
“A decisão sobre o sargento Bergdahl é uma desgraça total para o nosso país”, escreveu.
The decision on Sergeant Bergdahl is a complete and total disgrace to our Country and to our Military.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) November 3, 2017
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