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Decretada prisão preventiva para membros da ex-Generalitat

Juíza Carmen Lamela decretou a prisão preventiva para oito membros da destituída Generalitat ouvidos hoje na Audiência Nacional.

Decretada prisão preventiva para membros da ex-Generalitat
Notícias ao Minuto

16:18 - 02/11/17 por Melissa Lopes

Mundo Catalunha

A juíza da Audiência Nacional Carmen Lamela decretou esta quinta-feira a prisão preventiva para o ex-vice presidente do governo regional catalão, Oriol Junqueras e os ex-conselheiros Jordi Turull, Raúl Romeva, Josep Rul, Dolors Bassa, Meritxell Borrás, Joaquim Forn e Carles Mundó, avança o La Vanguardia.

A decisão acontece depois de, na Audiência Nacional, o Ministério Público ter pedido prisão para os membros do governo catalão, destituído na semana passada.

O Ministério Público, saliente-se, pediu prisão por ter razões para acreditar existe o risco de fuga ou de destruição de provas.

Santi Vila foi o único ex-membro da Generalitat que se apresentou hoje em tribunal a escapar a este pedido de prisão do Ministério Público. Escapará à prisão, enquanto aguarda pelo julgamento, depois do pagamento de uma fiança de 50 mil euros. O antigo conselheiro demitiu-se do seu cargo um dia antes da declaração unilateral de independência da Catalunha e por esse motivo o MP pediu uma fiança. 

Dos 14 membros do executivo regional (Generalitat) destituídos, apenas se apresentaram na Audiência Nacional esta manhã nove, tendo faltado cinco deles, incluindo o presidente, Carles Puigdemont.

O Ministério Público acusa os 14 antigos membros do executivo catalão, entre os quais Puigdemont, e seis deputados regionais, incluindo a presidente do parlamento, de delitos de rebelião, sedição e desvio de fundos, arriscando-se a penas que vão até 30 anos de prisão.

Já no que toca à presidente do parlamento catalão, Carme Forcadell, e aos restantes membros deste órgão, as suas audiências foram adiadas para a próxima semana, no dia 9 de novembro.

O presidente demitido do Governo catalão deslocou-se no início da semana à Bélgica e afirma que só regressará a Espanha quanto tiver "garantias imediatas de um tratamento justo, com separação de poderes", o que considera não ser o caso. Carles Puigdemont e outros ex-conselheiros não se apresentaram hoje na Audiência Nacional, tendo inclusive já sido pedida a emissão de um mandado de detenção em nome destes. 

[Notícia atualizada às 16h30]

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