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Puigdemont recusa convite de Madrid, não vai dialogar sobre artigo 155

O presidente do governo regional da Catalunha tinha sido convidado pelo senado espanhol para uma audição amanhã ou sexta-feira, no sentido de discutir as medidas do artigo 155.º.

Puigdemont recusa convite de Madrid, não vai dialogar sobre artigo 155
Notícias ao Minuto

14:24 - 25/10/17 por Anabela de Sousa Dantas

Mundo Referendo

Carles Puigdemont não vai comparecer no senado espanhol para refutar a aplicação do artigo 155.º da Constituição espanhola. O anúncio foi feito pela presidente do Parlamento da Catalunha, Carme Forcadell, aos partidos com assento parlamentar.

O convite surgiu por parte do presidente do Senado, Pío García-Escudero, que informou que iam ser discutidas as medidas do artigo 155 e dando-lhe a possibilidade de comparecer na comissão para defender o seu ponto de vista.

De acordo com o El Mundo, Forcadell indicou aos representantes de cada partido, na mesma comunicação, que a sessão plenária do parlamento catalão vai realizar-se amanhã, quinta-feira, pelas 16h00 (15h00 em Lisboa).

Esta sessão já tinha sido anunciada no sábado passado pelo líder catalão para debater aquilo que descreve como uma "tentativa de acabar com a autonomia e democracia" da região e, depois, "atuar em conformidade". Puigdemont poderá, nesta sessão, declarar a independência da Catalunha, como pretendem os elementos mais radicais dos separatistas, ou marcar eleições, alinhando, assim, com as intenções de Madrid.

Puigdemont reagia à comunicação feita no mesmo dia por Mariano Rajoy, que manifestou a intenção de dissolver a Generalitat e convocar eleições num prazo máximo de seis meses, duas consequências escolhidas por Madrid com a ativação do artigo 155.º da Constituição, que permite a suspensão da autonomia do governo regional e transfere os poderes para o governo central.

Recorde-se que esta sexta-feira será aprovada pelo senado espanhol a proposta do Governo para destituir o presidente da Catalunha e todos os membros do seu executivo, limitar as competências do parlamento regional e tomar medidas que permitam a marcação de eleições num prazo de seis meses na região.

[Notícia atualizada às 14h40]

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