Uma mulher italiana de 21 anos deu entrada num hospital com queixas de que suava sangue, tanto do rosto como da palma das mãos. A mulher é afetada por este problema há já três anos.
Sem feridas visíveis ou qualquer lesão cutânea, o caso chamou a atenção dos médicos e foi agora apresentado ao mundo por dois investigadores num estudo publicado na Canadian Medical Association Journal, publicação da associação canadiana de médicos.
O sangramento acontecia durante o sono ou na sequência de atividade física. Mas os sintomas agravam-se com fatores como o stress.
O caso invulgar teve impacto na vida desta paciente, que apresenta já sintomas de depressão, fruto do isolamento a que se sujeitou, na sequência desta doença.
Em causa estará uma condição médica chamada hematridose.
Segundo o Independent, pensa-se que esta condição que leva ao sangramento, com a pele mantendo-se intacta, afetará apenas uma em cada 10 milhões de pessoas.
A paciente foi tratada com propranolol e foi ainda medicada contra a depressão e ansiedade. Os sintomas foram atenuados mas não desapareceram por completo.
O estudo, que pode ser consultado clicando aqui, realça que na literatura médica não se encontram explicações para o sangramento nesta doença.