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Dentes fossilizados com 9,7 milhões de anos podem "rescrever" a História

Foram descobertos dois dentes fossilizados o ano passado que podem alterar a perceção da História da humanidade.

Dentes fossilizados com 9,7 milhões de anos podem "rescrever" a História
Notícias ao Minuto

09:44 - 23/10/17 por Notícias Ao Minuto

Mundo Descoberta

Os restos de dentes encontrados por paleontólogos alemães que foram peneirados entre gravilha e areia num antigo leito do rio Reno pode potencialmente levar a que a História da humanidade como a conhecemos seja alterada.

Os restos fossilizados do que se pensa serem dentes de hominídeos, um primeiro molar direito e um canino esquerdo, foram encontrados há cerca de um ano perto da cidade de Eppelsheim, na Alemanha, junto com sedimentos que datam de há 10 milhões de anos.

“Estão perfeitamente preservados. Parecem dentes novos excelentes, no entanto, já não são brancos”, contou Herbert Lutz, o diretor da equipa de escavação e vice-diretor do Museu de História Natural de Mainz, citado pela Fox News.

Herbert Lutz disse que a descoberta é pioneira pelo seu potencial de alterar a perceção de como os humanos se desenvolveram e migraram na época pré-histórica.

“Não quero dramatizar, mas ponho a hipótese de que vamos ter de começar a rescrever a história da humanidade depois de hoje”, afirmou o mayor da cidade de Mainz, durante a apresentação da descoberta.

De acordo com os investigadores, os hominins, os nossos antepassados humanos extintos, deixaram África há cerca de 120 mil anos. Mas as novas descobertas são significativamente mais velhas.

“Temos descobertas semelhantes na África Oriental… mas são 2,3,4 ou 5 milhões de anos mais velhas. Eppelsheim é quase 10”, explicou um dos investigadores, Mikhail Matz. “Portanto a questão é: o que é que aconteceu? Não sabemos de onde é que este hominídeo veio. Não temos descobertas deste género na Europa meridional”.

Apesar de os cientistas terem feito a descoberta em Setembro de 2016, ficaram tão confusos com o que encontraram que esperaram até agora para divulgar a descoberta.

A partir dste momento, não se sabe onde é que os dentes encaixam na árvore genealógica da humanidade. Apesar disso, Lutz e a sua equipa de investigadores estão apenas a começar a examinar a descoberta única.

“É um completo mistério de onde é que este espécime veio e porque é que ninguém nunca encontrou um dente como este antes”, rematou o investigador.

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