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Trump anuncia que vai tornar públicos documentos de assassinato de JFK

Ficheiros sobre o assassinato de John F. Kennedy incluem milhares de documentos que nunca foram divulgados.

Trump anuncia que vai tornar públicos documentos de assassinato de JFK
Notícias ao Minuto

17:40 - 21/10/17 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Mundo Twitter

Donald Trump anunciou, através do Twitter, que pretende tornar públicos os ficheiros relativos ao assassinato de John F. Kennedy (JFK), em 1963. “Ainda pendente da receção de mais informação, vou permitir, como Presidente, a abertura dos ficheiros JFK, bloqueados e secretos há muito tempo”, escreveu.

Embora não seja uma declaração clara – esta permissão, afinal, está “pendente de receção de mais informação” -, é, pelo menos, indicativo que essa será a sua vontade.

Conforme escreve o New York Times, a libertação desta informação na sua totalidade está prevista para o dia 26 de outubro, conforme dita uma lei de 1992, que visa pôr termos às teorias de conspiração em torno da morte do antigo presidente.

No entanto, Trump tem o poder para bloquear a divulgação destes documentos, algo que sempre foi aconselhado pelas agências de segurança norte-americanas, pelo menos em relação a parte dos documentos, por conterem informação sensível.

Cinco milhões de documentos sobre o assassínio de John F. Kennedy, provenientes essencialmente dos serviços de informações, da polícia e do Ministério da Justiça, têm sido mantidos em Washington nos Arquivos Nacionais. A grande maioria destes documentos já foi revelada ao público.

Na quinta-feira, 3.100 documentos que nunca foram divulgados podem finalmente ser publicados, segundo os 'media' norte-americanos, bem como a versão completa de milhares de documentos que tinham sido divulgados mas só parcialmente.

A morte de John F. Kennedy, a 22 de novembro de 1963, em Dallas, no Texas, alimenta desde há décadas teorias de conspiração, com alguns a duvidarem que Lee Harvey Oswald, o autor dos disparos, seja o único responsável.

As teorias da conspiração ganharam novo fôlego com o filme 'JFK', realizado por Oliver Stone, em 1991. Uma lei assinada em 1992 impunha a divulgação de todo os documentos, mantendo, no entanto, em sigilo uma parte até à data limite de 26 de outubro de 2017.

O Presidente norte-americano pode ainda decidir manter alguns secretos, por razões de segurança, uma opção que Donald Trump não descarta na mensagem que hoje divulgou.

Citando membros da administração, o jornal Politico avançava na sexta-feira que Trump estava a ser pressionado, nomeadamente pela CIA, para impedir a divulgação de alguns documentos, como os que remontam aos anos de 1990 e que podem expor agentes e informadores da CIA e do FBI ainda em atividade.

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