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Podemos acusa PP e PSOE de chegarem a acordo para suspender autonomia

O partido espanhol de extrema-esquerda Podemos acusou hoje o Partido Popular (PP, direita), que sustenta o Governo, e o PSOE (socialista), o maior da oposição, de terem chegado a acordo para aplicarem o artigo da Constituição que suspende o Governo autonómico da Catalunha.

Podemos acusa PP e PSOE de chegarem a acordo para suspender autonomia
Notícias ao Minuto

15:53 - 16/10/17 por Lusa

Mundo Catalunha

Segundo o secretário para a Organização da principal força da coligação Unidos Podemos, em terceiro lugar em número de deputados no parlamento espanhol, Pablo Echenique, os dois maiores partidos querem aplicar o artigo 155º. da lei fundamental "aconteça o que acontecer" e "diga o que diga" o presidente catalão, Carles Puigdemont.

Citado pela agência espanhola EFE, para Echenique há uma decisão "tomada de antemão" pelo PP e o PSOE para "suspender a autonomia da Catalunha de maneira absolutamente irresponsável", o que considera ser um "erro histórico" porque pressupõe "piorar a crise de Estado" aberta pela crise catalã e "empurrar mais e mais catalães para for a de Espanha".

O Podemos continua a defender um "referendo acordado e com garantias" que, segundo ele, é o único que resolveria o problema político daquela comunidade autónoma.

Pablo Echenique insiste na necessidade de diálogo entre o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, e Carles Puigdemont, apesar de reconhecer que seria mais fácil se os interlocutores fossem outros.

O Governo espanhol decidiu hoje dar uma "última oportunidade", até as 10:00 (09:00 de Lisboa) de quinta-feira, ao executivo catalão antes de ativar o artigo 155 da Constituição espanhola e "repor a legalidade" na comunidade autónoma da Catalunha.

Na carta enviada esta manhã a Mariano Rajoy, Puigdemont tinha dado uma margem de "dois meses" e afirmado querer fixar "o mais rapidamente possível", uma reunião para explorar acordos.

"O senhor Puigdemont tem uma última oportunidade para esclarecer e voltar à legalidade", respondeu a vice-presidente do Governo espanhol, Soraya Sáenz de Santamaría, acrescentando que basta esclarecer "sim ou não" se declarou a independência da Catalunha.

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