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Paris, Londres e Washington condenam atentado na Somália e oferecem apoio

Paris, Londres, Washington, Ancara e a União Africana condenaram hoje o atentado ocorrido sábado na Somália, e ofereceram apoio para enfrentar a ação terrorista que provocou pelo menos 231 mortos.

Paris, Londres e Washington condenam atentado na Somália e oferecem apoio
Notícias ao Minuto

23:57 - 15/10/17 por Lusa

Mundo Atentado

O Departamento de Estado dos Estados Unidos condenou fortemente, num comunicado, o "cobarde" atentado 'jihadista' em Mogadíscio, capital somali, que provocou também pelo menos 350 feridos segundo a agência noticiosa EFE.

Num comunicado, a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauer, sustentou: "Face a este ato insano e cobarde, os Estados Unidos continuarão a manter-se ao lado do Governo somali, do seu povo, e dos nossos aliados para combater o terrorismo, e apoiar os seus esforços para atingir a paz, a segurança e a prosperidade".

Por seu turno, o Presidente francês, Emmanuel Macron, escreveu na rede social Twitter: "Apoio à Somália. Apoio à União Africana contra os grupos terroristas islamitas. A França está do vosso lado".

Em comunicado, Boris Johnson, ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, condenou também energicamente "o cobarde atentado" em Mogadíscio.

"O Reino Unido vai continuar a apoiar a Somália na sua luta contra o terrorismo. Os meus pensamentos estão com as famílias das vítimas e todo o povo, neste momento difícil", afirmou.

A União Africana mantém na Somália uma força de cerca de 22.000 militares para apoiar o governo central contra os 'jihadistas' da Al-Shebab, aliados da Al-Qaeda.

Da mesma forma, o ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Mevlüt Cavusoglu, condenou "firmemente" o atentado, oferendo apoio e assegurando que vai continuar ao lado da Somália no combate ao terrorismo contra "ataques tão atrozes".

A Turquia enviou ajuda médica para Mogadíscio e vai tomar a seu cargo alguns dos feridos.

Também o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, condenou hoje o atentado, e instou o país a unir-se contra o terrorismo.

Num comunicado, António Guterres urgiu "todos os somalis a unirem-se na luta contra o terrorismo e o extremismo violento, e a trabalhar juntos na construção de um estado federal funcional e inclusivo".

Presumíveis terroristas da organização Al-Shebab detonaram camiões armadilhados num antigo mercado e num hotel no movimentado centro da cidade, pelo que a maioria das vítimas são civis.

O governo somali dispensou militares para ajudar os serviços de emergência nas buscas de sobreviventes daquele que é considerado o pior atentado na história do país.

Numerosos edifícios próximos das explosões ficaram completamente destruídos e os hospitais estão com as instalações sobrelotadas com os feridos, sendo que não dispõem de medicamentos suficientes e sangue para as transfusões.

O Presidente da Somália, Mohamed Abdullahi Mohamed, declarou três dias de luto nacional e, como milhares de cidadãos, foi doar sangue, apelando a "todo o povo somali" para que faça o mesmo.

O Governo somali atribuiu o ataque às milícias Al-Shebab, ligadas à Al-Qaida, e qualificou o ataque de "desastre nacional".

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