Juiz federal dos EUA decide manter oleoduto contestado por tribo índia
Um juiz federal decidiu hoje que um contestado oleoduto no Estado do Dacota do Norte pode continuar a operar até que seja completado um estudo sobre o seu impacto ambiental em terrenos índios.
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Mundo Justiça
A decisão do juiz James Boasberg é um golpe para a tribo Standing Rock Sioux, que tinha argumentado que um derrame de petróleo do oleoduto, que passa sob o lago Oahe, que abastece a tribo em água, teria um efeito negativo sobre a comunidade tribal.
Boasberg reconheceu que encerrar o oleoduto provocaria uma rutura na indústria petrolífera, mas garantiu que este não foi um fator importante na sua decisão.
O oleoduto de 3,8 mil milhões de dólares (3,2 mil milhões de euros), que está a ser construído pela empresa texana Energy Transfer Partners, entrou em funcionamento em 01 de junho, transportando petróleo desde o Dacota do Norte através dos Estados do Dacota do Sul e Iowa para um ponto de distribuição no do Illinois. Daqui pode ser transportado para a costa do Golfo e mercados estrangeiros potencialmente lucrativos.
O oleoduto tem a capacidade de transportar metade do petróleo produzido diariamente no Dacota do Norte, o segundo principal Estado produtor de petróleo, depois do Texas.
Os dirigentes da indústria do petróleo aplaudiram a decisão de Boasberg, com o presidente do Conselho do Petróleo do Dacota do Norte, Ron Ness, a classificar o oleoduto como "uma componente crítica da infraestrutura de energia da América".
Donald Trump tinha pressionado para o acabamento do oleoduto.
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