Supremacistas brancos voltaram a juntar-se com tochas em Charlottesville
Evento ocorreu ao final do último sábado, quase dois meses depois do polémico comício ‘Unite the Right’.
© Reuters
Mundo Racismo
Foi em Charlottesville, nos EUA, que uma concentração de supremacistas terminou com o atropelamento mortal de uma mulher que se manifestava contra a presença da extrema-direita na cidade.
Tudo aconteceu em meados de agosto num evento intitulado ‘Unite the Right’ que juntou grupos variados, com tendências racistas, que empunharam tochas e gritaram alguns cânticos racistas.
Na altura, a razão dada para o protesto foi a retirada de uma estátua de um antigo general da Confederação – o lado sulista e de apoiantes da escravatura, que foram derrotados no século XIX, na Guerra Civil norte-americana.
Este fim de semana, porém, novo evento voltou a chamar a atenção dos media para Charlottesville.
Conta a CNN que dezenas de manifestantes se juntaram na última noite, em Charlottesville, com tochas. O comício durou alguns minutos e incluiu cânticos (“Não nos vão apagar”) e discursos a garantir que vão continuar a voltar a Charlottesville.
Mike Signer, mayor da cidade, reagiu ao evento com uma publicação no Twitter: “Mais uma desprezível visita de cobardes neonazis. Não são bem-vindos. Vão para casa!”, escreveu.
Another despicable visit by neo-Nazi cowards. You’re not welcome here! Go home! Meantime we’re looking at all our legal options. Stay tuned.
— Mike Signer (@MikeSigner) October 8, 2017
Entre os presentes estava Richard Spencer (na imagem), supremacista branco e membro da ‘alt-right’ que ficou conhecido após ter sido apanhado em vídeo pela The Atlantic.
O vídeo em causa foi captado num comício que a dada altura ficou marcado por gritos de apoio a Trump – ‘Heil Trump’ –, acompanhados de saudações nazis.
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