Nobel da Medicina para Jeffrey Hall, Michael Rosbash e Michael Young
Nobel premeia os americanos pelas "descobertas de mecanismos moleculares que controlam o ritmo circadiano".
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O prémio Nobel da Medicina foi hoje atribuído em conjunto aos investigadores Jeferry C. Hall, Miichael Rosbash e Michael W. Young por descobertas relativas ao mecanismos moleculares que controlam o ritmo circadiano.
Jeffrey C. Hall nasceu em Nova Iorque, em 1945, e doutorou-se em 1971 na Universidade de Washington, em Seattle.
Michael Rosbash nasceu um ano antes, no Kansas. Doutorou-se no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em Cambridge, e nos três anos seguintes tirou um pós-doutoramento na Universidade de Edinburgo, na Escócia.
Já Michael W. Young nasceu em 1949, em Miami, e doutorou-se na Universidade do Texas, em 1975.
Segundo o porta-voz do comité Nobel, os três investigadores norte-americanos foram distinguidos pelas "descobertas dos ritmos moleculares que regulam o ciclo circadiano", que dura um dia (24 horas) e permite aos seres vivos adaptarem-se às diferentes alturas do dia e da noite.
O ritmo circadiano representa o período de 24 horas no qual se completam as atividades do ciclo biológico dos seres vivos. Uma das funções deste sistema é o ajuste do relógio biológico, controlando o sono e o apetite.
No ano passado, o Nobel da Medicina tinha sido atribuído ao japonês Yoshinori Ohsumi pelas suas investigações sobre a autofagia.
Os prémios Nobel, criados em 1895 pelo químico, engenheiro e industrial sueco Alfred Nobel (inventor da dinamite), foram atribuídos pela primeira vez em 1901.
Foram atribuídos até hoje 108 prémios Nobel da Medicina e em apenas 39 vezes foram entregues a um único laureado.
Até hoje, 12 mulheres receberam o Prémio Nobel da Medicina.
O mais novo laureado com este Nobel foi Frederick G. Banting, de 32 anos, que foi distinguido em 1923 pela descoberta da insulina.
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