Novo decreto anti-imigração de Trump já tem queixa em tribunal
A União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) anunciou na sexta-feira que vai processar a administração de Donald Trump pela última versão do seu decreto anti-imigração apresentado no domingo.
© Reuters
Mundo Estados Unidos
Em conjunto com outras organizações de defesa das liberdades e dos refugiados, a ACLU apresentou a nova ação judicial no tribunal federal do Estado de Maryland.
As organizações consideram que o presidente Donald Trump continua a discriminar os muçulmanos na terceira versão do seu polémico decreto, violando a lei federal e a Constituição.
Os países cujos cidadãos enfrentam restrições de entrada nos Estados Unidos de acordo com o novo decreto, que entra em vigor no dia 18 de outubro, são o Irão, Síria, Líbia, Iémen, Chade, Somália e Coreia do Norte.
O decreto suspende igualmente a entrada nos Estados Unidos de responsáveis governamentais venezuelanos, acusados de não colaborarem suficientemente no processo de atribuição de vistos.
A medida pretende, segundo Trump, "melhorar a capacidade e os meios de vigilância para detetar a tentativa de entrada nos Estados Unidos de terroristas e de outras ameaças contra a segurança pública" norte-americana.
"Juntar alguns norte-coreanos e um pequeno grupo de venezuelanos não mascara o pecado original da proibição antimuçulmana. Mais uma vez marcamos encontro com o presidente Trump no tribunal", disse o diretor da ACLU, Anthony Romero.
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