Médica desmente Trump: Otto Warmbier pode não ter sido torturado
O presidente dos Estados Unidos acusou a Coreia do Norte de torturar Otto Warmbier. Lakhsimi Sammarco afirma que não existem sinais claros de que o estudante tenha sido torturado.
© Reuters
Mundo Coreia do Norte
Dois dias depois de Donald Trump ter acusado a Coreia do Norte de ter torturado um cidadão norte-americano, uma médica que examinou o corpo de Otto Warmbier, estudante norte-americano que morreu dias depois de ser libertado por Pyongyang, afirma que não existem sinais de tortura física.
“Não sabemos o que lhe aconteceu”, realçou a médica Lakshimi Sammarco, que fez uma autópsia virtual ao corpo de Otto Warmbier. Das conclusões que retirou, esta médica afirma que a morte deveu-se à falta de sangue e de oxigénio no sangue.
Otto Warmbier, recorde-se, morreu no passado 19 de junho, dias depois de ter sido libertado pelas autoridades norte-coreanas. O então estudante de economia da Universidade de Virgínia roubou um cartaz de propaganda um hotel de Pyongyang e foi acusado de conspirar contra a Coreia do Norte. Foi condenado a 15 anos de trabalhos forçados mas acabou por ser libertado.
Na terça-feira, após uma entrevista dos pais de Otto Warmbier à Fox, o presidente dos Estados Unidos acusou a Coreia do Norte de ter torturado “severamente” o estudante norte-americano, no que constitui mais um episódio na escalada de tensão entre os dois países.
Esta quinta-feira, contudo, a médica Lakshimi Sammarco desmentiu Donald Trump, realçando que não existem sinais claros de que tenha existido, de facto, uma tortura física a Otto Warmbier.
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