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Lavrov condena lançamentos de misseis e testes nucleares de Pyongyang

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguéi Lavrov, condenou hoje os recentes lançamentos de misseis e testes nucleares da Coreia do Norte, afirmando que não há alternativa para a diplomacia na resolução da tensão.

Lavrov condena lançamentos de misseis e testes nucleares de Pyongyang
Notícias ao Minuto

21:32 - 21/09/17 por Lusa

Mundo Tensão

No seu discurso na Assembleia-Geral da ONU, Lavrov disse que "a histeria militar não é um impasse, é um desastre".

Na sua intervenção, o ministro agradeceu ao Presidente dos EUA, Donald Trump, por ter destacado, no seu discurso na ONU, a importância de respeitar a soberania nas relações internacionais, contrastando com a sua habitual prática de "impor os seus valores a outros povos".

"Agrada-me ver que o Presidente Trump declarou unilateralmente a importância de defender o princípio da soberania nos assuntos internacionais e que países com valores diferentes (...) podem trabalhar juntos", afirmou.

No entanto, Lavrov criticou a prática "errada" de aplicar "sanções unilaterais", dando como exemplo o embargo dos EUA a Cuba, que, lembrou, se opõe à esmagadora maioria dos Estados-membros da ONU.

O ministro acusou ainda o Ocidente de não estar a trabalhar para acabar com os restos da Guerra Fria, dando como exemplo o conflito na Ucrânia.

"A NATO está a tentar restaurar o clima da Guerra Fria", afirmou Lavrov.

O ministro criticou também as "tentativas de derrubar regimes" no Médio Oriente e na África do Norte e disse que a origem dessas políticas está nos problemas atuais de terrorismo, refugiados e ondas de migrantes.

Serguéi Lavrov valorizou ainda a força dos mecanismos de integração que deixam de lado os EUA, como os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), que, considerou, permitem um "equilíbrio" com organizações como o Grupo dos 20 (G20) ou o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Lavrov apelou ao restabelecimento da "cultura de diálogo" a nível global, afirmando que a Rússia dialogará com aqueles que favoreçam "uma cooperação de respeito mútuo".

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