Coreia do Norte: "Única abordagem possível" é "pressionar fortemente"
O chefe da diplomacia francesa, Jean-Yves Le Drian, afirmou hoje que "a única abordagem possível" à questão dos ensaios nucleares e disparos de mísseis da Coreia do Norte é "pressionar fortemente" o regime com "sanções realmente eficazes".
© Reuters
Mundo Jean-Yves Le Drian
"Isto não requer ações militares", insistiu Le Drian, falando aos jornalistas à margem da Assembleia-Geral anual das Nações Unidas.
Caças e bombardeiros dos Estados Unidos e da Coreia do Sul realizaram hoje a simulação de um bombardeamento sobre a Península da Coreia, na sequência do disparo na sexta-feira de um míssil balístico por parte de Pyongyang, segundo a agência noticiosa Yonhap.
Recentemente a embaixadora norte-americana na ONU, Nikki Haley, afirmou que o Pentágono se encarregará da crise, caso a Coreia do Norte prossiga com o seu programa nuclear.
O disparo de sexta-feira, de um míssil que percorreu 3.700 quilómetros e sobrevoou o Japão antes de cair no mar, foi efetuado depois de terem sido aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU novas sanções económicas contra o regime de Pyongyang.
O ministro dos Negócios Estrangeiros francês considerou, por outro lado, ser "essencial manter" o acordo nuclear concluído em 2015 entre o Irão e as grandes potências "para evitar uma espiral de proliferação".
"É muito importante manter essa linha. A França tentará convencer o presidente (norte-americano Donald) Trump da importância desta escolha", declarou Le Drien.
"Vamos velar pela aplicação rigorosa" do acordo, adiantou, numa altura em que, segundo a agência France Presse, o presidente dos Estados Unidos parece cada vez mais inclinado a renunciar ao acordo, que previa o levantamento de sanções ao Irão para o país se limitar ao uso civil da energia nuclear.
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