Autarca de lampedusa, Itália, queixa-se de imigrantes
O novo autarca de Lampedusa, Totò Martello, disse hoje que a ilha tem problemas graves de ordem pública, devido ao comportamento de imigrantes "descontrolados", e pediu o encerramento do centro de identificação local.
© Reuters
Mundo Refugiados
O presidente da Câmara de Lampedusa, ilha italiana que se converteu na porta de entrada na Europa para os imigrantes e símbolo de acolhimento, descreveu hoje numa carta a situação de "abandono" em que, disse, vive a ilha.
Segundo o responsável, 180 imigrantes tunisinos em Lampedusa circulam livremente pela ilha e ninguém intervém para comprovar se residem no centro de identificação.
"Muitos embebedam-se nos bares, incomodam as jovens, insultam. Recebo dezenas de turistas com medo, os proprietários dos hotéis e restaurantes sofrem a situação todos os dias e já não se pode mais", disse.
Segundo o autarca a denúncia não tem a ver "com racismo ou intolerância" mas sim com o "respeito pela ordem pública e pelas regras".
Perante a situação o responsável pediu a intervenção do ministro do Administração Interna, Marco Minniti, e o encerramento do centro de identificação da ilha.
As declarações de Martello foram já criticadas pela anterior autarca Giusi Nicolini, que disse que o seu sucessor "quer fazer terrorismo".
Segundo Nicolini, de acordo com as queixas apresentadas nas autoridades policiais apenas houve um roubo numa loja de frutas e verduras.
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