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Marcas de produtos alimentares 'enganam' Europa de leste

Nunca o célebre provérbio 'comprar gato por lebre' fez tanto sentido. A União Europeia promete tomar medidas contra as marcas que vendem produtos de qualidade inferior nestes países.

Marcas de produtos alimentares 'enganam' Europa de leste
Notícias ao Minuto

20:28 - 15/09/17 por Notícias Ao Minuto

Mundo União Europeia

O alto comissariado para os consumidores alertou o The Guardian que há empresas multinacionais responsáveis por vender alimentos e bebidas de qualidade inferior de marcas bem conhecidas na Europa de leste. De bebidas de frutas a peixe, passando ainda por detergentes e carnes, as versões orientais de variadas marcas chamaram a atenção dos responsáveis europeus pela redução de qualidade.

“Dizemos claramente que esta é uma prática comercial injusta. Em muitos casos, sim, estou convencido de que a lei foi quebrada porque existe uma trapaça manifesta”, defendeu Věra Jourová, comissária checa, ao meio de comunicação num ataque manifesto aos gigantes corporativos.

Perante a situação, a União Europeia promete adotar medidas para que as referidas empresas multinacionais parem aquilo que consideram “induzir em erro os consumidores no leste da Europa”.

Numa análise à tradicional Cola-Cola, por exemplo, os investigadores detetaram que a receita original da bebida comercializada nos países de leste foi alterada, contendo mais açúcar e mais xarope de glicose do que a vendida na Áustria.

Contactada pelo The Guardian, a marca respondeu afirmando que apenas adaptou a sua receita aos gostos locais. Mas esta não foi a única marca destacada pelos estudos da União Europeia. Lidl e Pepsi entram também nesta lista e, na sua grande maioria, justificam-se argumentando que se tratam de versões adaptadas.

Para já, “os documentos relativos a este assunto não serão divulgados”, assegura o responsável, justificando a atitude como uma oportunidade de as marcas ‘se redimirem’. No entanto, “estou preparado para nomear todas as marcas, encorajando as pessoas a não comprá-las se estas não mudarem de atitude”.

O presidente da comissão europeia, Jean-Claude Juncker refere estar preparado para agir, “capacitando legalmente e financeiramente os órgãos nacionais de consumidores para investigar e processar aqueles que continuam a infringir a lei”.

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