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A forma diferente de julgar de Frank Caprio

O caso raro de um juiz que se tornou celebridade nos Estados Unidos pelas decisões que toma em tribunal. Tem por hábito chamar os filhos dos acusados para o ajudarem a proferir a sentença.

A forma diferente de julgar de Frank Caprio
Notícias ao Minuto

11:30 - 10/09/17 por Notícias Ao Minuto

Mundo Viral

É possível que já tenha encontrado no YouTube um dos vídeos das sentenças de Frank Caprio, um juiz do Tribunal Municipal de Providence, nos Estados Unidos, que costuma julgar pequenos delitos. O juiz de 80 anos é de tal forma conhecido, que até tem direito a um reality show, 'Caught in Providence'.

Mas afinal o que faz de Frank Caprio um juiz diferente? Para muitas pessoas a forma diferente como julga, com coração. Algo que o próprio destaca no seu perfil no Twitter, numa das fotos que publicou nesta rede social o juiz revela que "debaixo da toga não tenho um pedaço de ferro, mas sim um coração".

Um dos gestos habituais quando Caprio preside às sessões em tribunal é o de chamar os filhos dos acusados para o ajudarem a decidir a sentença aplicar.

Um dos vídeos mais populares de Frank Caprio mostra-o a chamar uma pequena criança para junto de si. Senta o pequeno Jacob ao seu colo e pede-lhe para ajudar a resolver o caso do pai, um homem que estacionou mal o carro e não pagou a multa. "Estou a ter dificuldades em resolvê-lo", diz ao rapaz.

"Tenho três opções: multar o teu pai em 90 dólares, 30 dólares ou não o multar de todo. O que achas que devo fazer?" O rapaz sugere-lhe a multa de 30 dólares mas Frank Caprio apresenta-lhe outra solução. "Vou fazer um acordo com o teu pai. Se ele te levar a comer um bom pequeno-almoço, deixo cair a multa",  afirma o juiz.

Esta forma de analisar os casos ganha adeptos até fora dos Estados Unidos. Um dominicano escreveu no seu Twitter que os juízes do Supremo Tribunal da República Dominicana deviam ver os vídeos de Frank Caprio, "um ser humano fora do comum".

Numa entrevista ao Daily Mail, o juiz admite o que o motiva a ser diferente. "Iria ter vergonha de mim mesmo se representasse apenas o Estado dando às pessoas sentenças que não merecem, se representasse a lei de forma tão estrita".

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