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União Europeia quer "agravar sanções" e pede "reação rápida e decisiva"

Donald Tusk urge comunidade internacional a unir-se numa "reação rápida e decisiva" e apela ao diálogo mas com agravamento de sanções.

União Europeia quer "agravar sanções" e pede "reação rápida e decisiva"
Notícias ao Minuto

19:48 - 03/09/17 por Anabela de Sousa Dantas

Mundo Donald Tusk

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, emitiu um comunicado através da página oficial daquele órgão onde condena o teste nuclear levado a cabo esta madrugada de domingo pela Coreia do Norte.

“O último teste nuclear da República Popular Democrática da Coreia viola as suas obrigações no âmbito do direito internacional”, escreve o comunicado, esclarecendo que a decisão de levar a cabo mais um teste “compele a comunidade internacional a unir-se numa reação rápida e decisiva”.

A Coreia do Norte “deve abandonar os programas nucleares, de armas de destruição em massa e de mísseis balísticos de forma total, verificável e irreversível”, afirma Tusk.

A União Europeia anuncia, ainda, que está “preparada para agravar a política de sanções” e convida a Coreia do Norte e “reiniciar o diálogo sobre os seus programas sem condições”. “A fasquia está a ficar demasiado alta”, termina.

Recorde-se que a Coreia do Norte confirmou que realizou, este domingo, o sexto teste nuclear desde 2006, cuja potência provocou um abalo sísmico artificial de 6.3 em Punggye-ri. A confirmação oficial foi feita às 7h30 (hora de Lisboa) por uma jornalista da televisão estatal que afirmou que a Coreia do Norte havia testado "com sucesso" uma bomba de hidrogénio - conhecida como 'bomba H'.

O teste surge poucas horas depois de o regime ter anunciado que estava a desenvolver uma arma nuclear mais avançada com “enorme poder de destruição” e que o líder, Kim Jong Un, havia estado a inspecionar a integração de uma bomba de hidrogénio num míssil balístico intercontinental, um míssil de longo alcance desenvolvido para carregar armas nucleares.

A informação tinha sido avançada pela agência de notícias coreana KCNA, citada pela AFP, que explicou que “o poder de uma bomba de hidrogénio é ajustável a centenas de quilotoneladas e pode ser detonada a altitudes elevadas”.

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