EUA: Atirador está em estado crítico. Era ex-funcionário e matou colega
Autoridades dão por terminado incidente com reféns na Carolina do Sul. Atirador foi baleado pela polícia e está em estado crítico.
Mundo Charleston
Um homem entrou esta quinta-feira num restaurante em Charleston, Carolina do Sul, e fez dois reféns após balear uma pessoa, que acabaria por morrer. Depois de algumas horas de negociação com a polícia, o episódio terminou quando as autoridades atiraram sobre o suspeito, que ficou em estado grave. Os reféns foram resgatados em segurança.
De acordo com relatos de testemunhas ao The Post and Courier, o suspeito seria um empregado do restaurante que fora despedido. “O que ouvi foi que um ajudante de cozinha foi despedido, voltou ao restaurante e atirou sobre o chef de cozinha”, indicou John Aquino, um funcionário de um dos edifícios que ficaram isolados por causa do incidente.
John Tecklenburg, autarca local, indicou que o atirador tem “um historial de doença mental” e que terá “deixado a raiva levar a melhor”. O mayor lamenta a morte de um funcionário.
O homem será afro-americano e terá cerca de 50 anos. John Tecklenburg já havia informado a imprensa de que o incidente não era um atentado terrorista nem motivado por questões raciais.
Mayor: Hostage situation has ended in #Charleston after gunman shot and wounded; employee who was shot has died. https://t.co/87K50OfSA6 pic.twitter.com/RjsjR8UdYc
— WHIO-TV (@whiotv) August 24, 2017
Recorde-se que foi nesta mesmo localidade que, em 2015, um jovem chamado Dylan Roof matou nove pessoas afro-americanas numa igreja, naquilo que foi considerado um crime de ódio e um ato de terrorismo doméstico. Dylan Roof, um supremacista branco, na altura com 21 anos, foi no início deste ano condenado a prisão perpétua.
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