Givanildo Borges era, até há poucos meses, o pastor da Igreja Mundial do Poder de Deus da Vila dos Pescadores, em Cubatão, no estado brasileiro de São Paulo.
O homem aproveitava-se do seu estatuto para abordar outros pastores de outras igrejas e questioná-los sobre o dízimo e objetos valiosos. Givanildo entrava nas igrejas, pedia a bênção ao religioso no local, obtia as informações necessárias e depois os restantes elementos do gangue entravam nas igrejas e assaltavam os fiéis e roubavam todos os bens ali guardados.
O delegado responsável pela investigação, Antonio Messias, explicou ao portal G1 que Givanildo deslocava-se para os locais na companhia dos seus cúmplices em carros roubados ou furtados e esperava que o culto evangélico terminasse. Depois entrava na igreja, conquistava a confiança do pastor, dizia que estava com problemas e reunia as informações que pretendia. Depois saía da igreja, contava tudo aos cúmplices que logo invadiam os locais e roubavam tudo o que pudessem, fugindo de seguida.
De acordo com a mesma fonte, o gangue está acusado de seis crimes de roubo: um na Igreja Mundial do Poder de Deus, na qual Givanildo era pastor, e outros cinco na Igreja Universal do Reino de Deus nas cidades de Peruíbe, São Roque, Cubatão, Guarajá e Mongaguá.