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Chefe da polícia catalã avisa que "operação policial não está encerrada"

Josep Lluís Trapero confirmou que a célula terrorista que planeou e executou o duplo ataque de Barcelona foi oficialmente desmantelada, mas nega que os trabalhos de investigação estejam terminados.

Chefe da polícia catalã avisa que "operação policial não está encerrada"
Notícias ao Minuto

20:43 - 21/08/17 por Anabela de Sousa Dantas

Mundo Barcelona

"A operação policial não está encerrada, mas sempre dissemos que estávamos a trabalhar um núcleo de 12 pessoas, quatro estão detidas, duas morreram em Alcanar, cinco em Cambrils e a última é o terrorista morto agora em Subirats. Mas isso não impede que a investigação se possa ampliar e que haja novidades nas próximas semanas”, alertou Josep Lluís Trapero, chefe dos Mossos d’Esquadra.

Numa conferência de imprensa, onde também estavam presentes o presidente do governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, e o conselheiro do Interior do governo catalão, Joaquim Forn, foi então sublinhado que o terrorista morto esta segunda-feira foi mesmo Younes Abouyaaqoub, o autor material do atentado nas Ramblas.

O balanço é de, até ao momento, quatro suspeitos detidos, seis abatidos pelas autoridades e dois mortos na explosão acidental da casa de Alcanar, que servia de base à célula terrorista.

Trapero adiantou que foram duas fontes a levar à localização de Younes Abouyaaqoub, uma fonte policial em Sant Sadurní d'Anoia e uma residente local, que denunciou a presença de um sujeito muito parecido com o marroquino de 22 anos de idade.

“Younes gritou ‘Alá é grande’. Os agentes viram que trazia um colete que podia ser de explosivos e então deram uso às armas de fogo”, afirmou Trapero, que confirmou também que o terrorista estava sozinho.

As autoridades indicam que estão agora a averiguar se algumas das facas que Younes trazia consigo foi utilizada na morte de Pau Pérez Villán, de 34 anos de idade, que hoje confirmado como a 15.ª vítima dos atentados.

Confirmou-se também que Abdelbaki Es Satty, o imã de Ripoll, considerado o ‘cérebro’ da operação, morreu na explosão acidental de Alcanar. Falta ainda identificar um segundo cadáver encontrado no local.

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