Chefe da polícia catalã avisa que "operação policial não está encerrada"
Josep Lluís Trapero confirmou que a célula terrorista que planeou e executou o duplo ataque de Barcelona foi oficialmente desmantelada, mas nega que os trabalhos de investigação estejam terminados.
© Getty Images
Mundo Barcelona
"A operação policial não está encerrada, mas sempre dissemos que estávamos a trabalhar um núcleo de 12 pessoas, quatro estão detidas, duas morreram em Alcanar, cinco em Cambrils e a última é o terrorista morto agora em Subirats. Mas isso não impede que a investigação se possa ampliar e que haja novidades nas próximas semanas”, alertou Josep Lluís Trapero, chefe dos Mossos d’Esquadra.
Numa conferência de imprensa, onde também estavam presentes o presidente do governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, e o conselheiro do Interior do governo catalão, Joaquim Forn, foi então sublinhado que o terrorista morto esta segunda-feira foi mesmo Younes Abouyaaqoub, o autor material do atentado nas Ramblas.
O balanço é de, até ao momento, quatro suspeitos detidos, seis abatidos pelas autoridades e dois mortos na explosão acidental da casa de Alcanar, que servia de base à célula terrorista.
Trapero adiantou que foram duas fontes a levar à localização de Younes Abouyaaqoub, uma fonte policial em Sant Sadurní d'Anoia e uma residente local, que denunciou a presença de um sujeito muito parecido com o marroquino de 22 anos de idade.
“Younes gritou ‘Alá é grande’. Os agentes viram que trazia um colete que podia ser de explosivos e então deram uso às armas de fogo”, afirmou Trapero, que confirmou também que o terrorista estava sozinho.
Los 12 objetivos iniciales en relación a los atentados estan muertos o detenidos pero eso no quiere decir que la investigación se cierre
— Mossos (@mossos) August 21, 2017
As autoridades indicam que estão agora a averiguar se algumas das facas que Younes trazia consigo foi utilizada na morte de Pau Pérez Villán, de 34 anos de idade, que hoje confirmado como a 15.ª vítima dos atentados.
Confirmou-se também que Abdelbaki Es Satty, o imã de Ripoll, considerado o ‘cérebro’ da operação, morreu na explosão acidental de Alcanar. Falta ainda identificar um segundo cadáver encontrado no local.
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