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Pau Pérez passou de suspeito a vítima. Família fala em momentos de agonia

"Quem me dera que o Pablo tivesse morrido como os outros nas Ramblas. Tinham-no tratado com o respeito que merecia e não como um terrorista”, afirmou uma prima de Pau Pérez Villán ao El Mundo.

Pau Pérez passou de suspeito a vítima. Família fala em momentos de agonia

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Anabela de Sousa Dantas
21/08/2017 17:17 ‧ há 8 anos por Anabela de Sousa Dantas

Pau Pérez Villán, de 34 anos de idade, foi finalmente confirmado como a 15.ª vítima dos atentados terroristas concertados em Barcelona.

O espanhol, residente em Vilafranca de Penedès, foi encontrado morto pelas autoridades catalãs dentro do seu veículo em Sant Just Devern, que momentos antes tinha forçado a passagem num ponto de controlo policial na avenida Diagonal, na cidade de Barcelona, mas a informação que saiu para a imprensa foi inicialmente de que este homem teria sido abatido pela polícia.

A investigação determinou, entretanto, que Younes Abouyaaqoub, apontado como o autor do atentado nas Ramblas, terá sequestrado e assassinado Pau Pérez, utilizando o seu Ford Focus branco para fugir do local.

Vanessa Rosselló Villán, prima de Pau Pérez, afirmou, em entrevista ao El Mundo, que a família passou por momentos de angústia enquanto o familiar não era confirmado como vítima. “Quem me dera que o Pablo – era assim que gostava que lhe chamassem – tivesse morrido como os outros nas Ramblas, porque ao menos tinha morrido com alguém a seu lado e tinham-no tratado com o respeito que merecia e não como um terrorista”, lamentou.

Pau Pérez morreu vítima de arma branca e o seu cadáver foi encontrado no banco traseiro do veículo. De acordo com as conclusões da polícia forense, Pau estaria morto já quando o carro forçou a passagem no ponto de controlo policial, atropelando um agente de autoridade, que ficou ferido.

A última vez que a família teve notícias de Pau foi na quinta-feira por volta do meio-dia. Depois, receberam uma chamada das autoridades a perguntar pelo carro e pelo identidade do dono. “É a incógnita que temos. Que fazia ele em Barcelona?”, indicou Vanessa Rosselló ao El País, esclarecendo que só se deslocava a Barcelona, a 55 quilómetros de Vilafranca de Penedès, para mostrar a cidade a algum amigo de fora.

Os atentados de quinta-feira, cuja autoria foi reclamada pelo Estado Islâmico, fizeram 13 mortos nas Ramblas, uma em Cambrils,  na província de Tarragona, sendo então a 15.ª Pau Pérez, encontrado em Sant Just Devern.

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