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EUA: Coreia do Norte garante que ameaças não são contra "outros países"

A Coreia do Norte sublinhou hoje que o seu programa nuclear tem como única meta dissuadir os Estados Unidos de realizarem um ataque nuclear ao seu território e que não representa uma ameaça para os restantes países.

EUA: Coreia do Norte garante que ameaças não são contra "outros países"
Notícias ao Minuto

06:30 - 19/08/17 por Lusa

Mundo Rodong Sinmun

Um editorial no principal jornal estatal norte-coreano, o Rodong Sinmun, afirma que a decisão de desenvolver o programa nuclear não tem como objetivo ameaçar o mundo, mas sim controlar "as ações imprudentes" de Washington, destinadas a iniciar uma guerra nuclear.

"Os Estados Unidos exageraram ao dizer que representamos uma grave ameaça para todo o planeta (...) Não iniciaremos ou ameaçaremos realizar um ataque nuclear contra outros países do mundo, a não ser que participem em ações militares norte-americanas" contra a Coreia do Norte, afirma o texto.

Deste modo, o jornal parece enviar um aviso aos principais parceiros dos Estados Unidos na região, a Coreia do Sul e o Japão.

O editorial afirma ainda que o país não rodeou o seu desenvolvimento nuclear e de mísseis de secretismo e que "todos os procedimentos foram publicados de forma transparente, como parte dos esforços para evitar uma guerra".

Estas palavras surgem depois do emergir de tensão internacional em torno da Coreia do Norte, agudizada após a ONU ter punido os lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais com um severo pacote de sanções.

Após a aprovação das sanções, a Coreia do Norte ameaçou atacar o território norte-americano e o Presidente Donald Trump respondeu com ameaças bélicas.

Pyongyang chegou mesmo a revelar um plano para bombardear a zona em torno da ilha de Guam, que acolhe importantes bases norte-americanas, mas acabou por decidir "aguardar um pouco mais" pelos movimentos de Washington antes de atacar.

Na segunda-feira a Coreia do Sul e os Estados Unidos devem iniciar manobras militares anuais em território sul-coreano, o que pode fazer novamente elevar a tensão na região.

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