"Todos os sul-coreanos trabalharam para reconstruir o país que estava em ruínas após a Guerra da Coreia", declarou Moon, numa conferência de imprensa que assinalou os primeiros 100 dias da sua presidência.
"Evitarei a guerra a todo o custo. Quero que todos os sul-coreanos fiquem convencidos de que não haverá guerra", afirmou.
A Coreia do Norte ameaçou lançar mísseis para zonas próximas do território norte-americano de Guam, no Pacífico. No entanto, Pyongyang parece ter suspendido esse plano.
Pyongyang reagiu às declarações do Presidente norte-americano, Donald Trump, que prometeu atacar a Coreia do Norte com "fogo e fúria" se as ameaças norte-coreanas contra os Estados Unidos continuassem.
Moon explicou que tem poder de veto sobre qualquer ação militar de Washington, aliado da Coreia do Sul.
"Ninguém pode tomar a decisão de uma ação militar na península coreana sem o nosso consentimento", afirmou.
"Os Estados Unidos e o Presidente Trump declararam que, seja qual for a opção em relação à Coreia do Norte, nenhuma decisão será tomada antes de consultarem a República da Coreia e obterem o seu acordo", acrescentou.