Depois de se oferecer como soldado Maradona responde a opositor de Maduro
Maradona recorreu às redes sociais para voltar a abordar a tensão política na Venezuela.
© D.R.
Mundo Venezuela
O antigo craque de futebol Armando Diego Maradona, campeão do mundo pela Argentina, enviou na última terça-feira uma mensagem de apoio ao Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, oferecendo-se como "soldado" da revolução bolivariana para combater o imperialismo.
A mensagem correu mundo e mereceu resposta de opositores de Maduro, nomeadamente do advogado, antigo candidato presidencial Enrique Capriles, um dos mais destacados opositores do líder venezuelano.
Capriles, irónico nas declarações que proferiu à antena de uma rádio local, convidou Maradona a visitar a Venezuela para ver como as pessoas viviam com 15 dólares por mês – a moeda local, recorde-se, tem desvalorizado continuamente na sequência da crise económica e da tensão social vivida naquele país.
Entre outras afirmações, Capriles incluiu Maradona entre os que "se dizem de esquerda mas vivem como milionários", falando do momento que o país vive como "a pior crise de toda a história venezuelana".
Esta noite de quarta-feira, Maradona voltou às redes sociais, desta vez para responder a Capriles, numa mensagem traduzida em espanhol, italiano e inglês.
"Capriles, não te faças de vítima comigo. Sei muito bem o que é viver com sete irmãos e não ter nada para comer. Oxalá tivéssemos tido esses 15 dólares. A diferença entre vocês e eu é que eu nunca me vendi", afirmou no Facebook, numa mensagem que incluiu a hashtag #VivaMaduro, de apoio ao presidente da Venezuela.
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