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Ameaças da Coreia: "Todos sabemos que um conflito seria devastador"

O primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, expressou hoje preocupação sobre a eventualidade de um conflito na região na sequência da posição da Coreia do Norte que ameaçou bombardear bases norte-americanas em Guam.

Ameaças da Coreia: "Todos sabemos que um conflito seria devastador"
Notícias ao Minuto

08:24 - 09/08/17 por Lusa

Mundo Malcolm Turnbull

"Todos sabemos que um conflito seria devastador e teria consequências catastróficas", disse Turnbull aos jornalistas responsabilizando o regime de Kim Jong-Un que, frisou, mantém o programa de armamento nuclear.

"Elas atuam ilegalmente contra inúmeras resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas. A conduta ilegal do regime é provocadora e perigosa e é uma ameaça à paz na região", acrescentou Malcolm Turnbull.

O primeiro-ministro australiano reagiu desta forma às posições da Coreia do Norte que ameaçou atacar as bases militares dos Estados Unidos em Guam, no Pacífico, numa altura em que o presidente norte-americano, Donald Trump, avisa que vai enviar bombardeiros B-1B para península coreana.

Um porta-voz militar norte-coreano assegurou que o país analisa "um plano operacional de fogo" à volta de Guam, com mísseis de médio alcance Hawsong-12 para confinar as forças dos Estados Unidos às bases situadas na ilha do Pacífico.

A ministra dos Negócios Estrangeiros de Camberra, Julie Bishop disse também que qualquer ameaça de conflito é "profundamente perturbadora" e que se um míssil de Pyongyang consegue atingir território dos Estados Unidos também pode, do mesmo modo, servir para atacar a Austrália.

Bishop apelou à tranquilidade e defendeu a implementação, de forma integral, das sanções do Conselho de Segurança da ONU para forçar a Coreia do Norte a abandonar os projetos nucleares.

O líder da Coreia do Norte ordenou o lançamento de 14 mísseis desde janeiro, dois dos quais com alcance intercontinental e, supostamente, com capacidade para atingir o território dos Estados Unidos.

Mesmo assim, os mísseis norte-coreanos estariam sujeito ao sistema de interceção dos Estados Unidos no Pacífico.

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