Enviado de Trump chegará a Moscovo para negociações sobre Ucrânia
O ministro russo das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, disse hoje que a administração de Donald Trump acordou enviar o seu representante especial para as negociações sobre a Ucrânia e que a viagem a Moscovo deverá ocorrer em breve.
© Reuters
Mundo Diplomacia
Após o seu primeiro encontro hoje em Manila com o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, desde as novas sanções americanas, Lavrov surgiu com uma avaliação otimista no encontro de pontos comuns sobre a Ucrânia, a Síria e outras questões.
Lavrov disse que concordaram em manter um canal diplomático de alto nível que a Rússia suspendeu em protesto face às sanções dos EUA.
"Sentimos que os nossos homólogos americanos precisam manter o diálogo aberto", afirmou Lavrov.
Sergey Lavrov referiu que o representante especial do presidente Donald Trump para as negociações da Ucrânia, Kurt Volker, fará em breve a sua primeira viagem a Moscovo e que se encontrará com Vladislav Surkov, o enviado russo para a crise da Ucrânia.
Na quinta-feira o presidente dos EUA, Donald Trump, definiu como "muito perigoso" o atual estado das relações com a Rússia e atribuiu as responsabilidades ao Congresso, que aprovou o reforço das sanções económicas contra Moscovo.
"As nossas relações com a Rússia estão no mais baixo nível histórico e muito perigoso. Podem agradecer ao Congresso, essas mesmas pessoas que se mostram incapazes de aprovar uma reforma da Saúde", divulgou no Twitter.
Donald Trump promulgou na quarta-feira novas sanções adotadas por uma esmagadora maioria de deputados norte-americanos para punir Moscovo, designadamente pela sua alegada ingerência na eleição presidencial e o seu envolvimento no conflito na Ucrânia.
O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, advertiu em diversas ocasiões que as relações entre as duas potências estão "no nível mais baixo desde o final da Guerra Fria" e poderiam "ainda deteriorar-se".
Na quarta-feira, Moscovo denunciou uma "declaração de guerra económica total contra a Rússia" após a promulgação das novas sanções, ironizando com a "fraqueza total" da administração Trump face ao seu Congresso.
Sem aguardar, a Rússia já ripostou na semana passada, ao anunciar uma redução drástica do pessoal diplomático norte-americano no seu território.
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