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Médica diz que último dias de Charlie Gard foram "uma novela"

Mulher diz que a criança foi mantida viva apenas por causa de Donald Trump e o Papa.

Médica diz que último dias de Charlie Gard foram "uma novela"
Notícias ao Minuto

17:57 - 05/08/17 por Andrea Pinto

Mundo Doença

Um dos elementos da equipa médica responsável pelo caso do pequeno Charlie Gard revela, ao The Guardian, que os últimos dias da criança foram uma autêntica novela e que a criança foi mantida viva apenas por causa de Donald Trump e o Papa.

A profissional, cuja identidade permanece anónima, terá feito parte da equipa de 200 profissionais de saúde que tentou salvar a criança, que padecia de uma doença rara e mortal. Esta refere que todos adoravam a criança e tudo fizeram para a salvar. Contudo, houve um momento em que já nada havia a fazer.

"Fizemos tudo o que podíamos, embora todos achássemos que estava na hora de ele partir de forma pacífica nos braços dos seus pais. Não fizemos nada disto pelo Charlie, fizemo-lo pelos seus pais", afirmou a profissional, referindo-se aos últimos dias de vida da criança de 11 meses.

"Recentemente fizemo-lo por Donald Trump, pelo Papa e por Boris Johnson, que subitamente sabiam mais sobre doenças mitocondriais do que os especialistas", atirou.

Charlie acabou por morrer, recorde-se, no dia 28 de julho, dias antes de completar o seu primeiro aniversário. A criança tornou-se no protagonista de uma batalha judicial que envolvia os seus pais, que queriam levar a criança para os Estados Unidos, a fim de lhe conceder novos tratamentos. Apesar dos esforços, isso não chegou a acontecer e os próprios pais optaram por desligar as máquinas que permitiam à criança viver.

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