Tribunal chinês condena antigo chefe comunista a prisão perpétua
Um tribunal chinês condenou hoje a prisão perpétua um antigo chefe do Partido Comunista da China (PCC) numa província atingida por fraude eleitoral, por aceitar subornos no valor de 18,5 milhões de euros.
© Reuters
Mundo Corrupção
Wang Min, antigo chefe do PCC na província de Liaoning, foi também condenado por corrupção e negligência no exercício de funções, além de suborno, noticiou o jornal oficial Diário do Povo.
Wang foi acusado de aceitar dinheiro e bens num valor superior a 146 milhões de yuan (18,5 milhões de euros) e abuso de poder, enquanto exercia funções nas províncias de Jilin e Liaoning, entre 2004 e 2016, segundo a imprensa estatal.
O antigo alto quadro comunista foi ainda considerado culpado de negligência, por responsabilidades numa "grave fraude eleitoral, incluindo compra de votos".
As alegações de fraude eleitoral levaram à destituição de muitos dos membros da assembleia de Liaoning, no ano passado. A assembleia supervisiona as decisões a nível provincial, apesar de decisões-chave serem tomadas pelo Governo central.
Após ascender ao poder em 2013, o Presidente chinês, Xi Jinping, lançou a mais ampla campanha anticorrupção de que há memória na China. Só em 2016, foram abertos processos contra 48 funcionários com o estatuto de vice-ministro ou superior.
Em junho passado, o antigo responsável pelas estatísticas chinesas foi condenado a prisão perpétua, por aceitar subornos num valor superior a 22 milhões de dólares, ao longo de duas décadas.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com