Centenas saem à rua em Madrid em defesa de Maduro
Cerca de uma centena de manifestantes concentram-se hoje frente ao Ministério dos Assuntos Exteriores para defender o regime venezuelano e apoiar a Assembleia Constituinte saída das eleições promovidas pelo presidente Nicolas Maduro no domingo, adiantou a EFE.
© Reuters
Mundo Venezuela
Vários grupos integrados no Movimento de Solidariedade com a Venezuela em Madrid, entre os quais a Esquerda Unida, denunciaram com este protesto a "imagem errada" que, do seu ponto de vista, está a ser passada sobre a situação na Venezuela.
O representante da plataforma bolivariana Solidariedade com a Venezuela, Francisco García Cedil, criticou, no decurso da manifestação os "dois pesos e duas medidas" da imprensa e que só transmita a visão que "se refere aos objetivos do imperialismo norte-americano".
García Cedil acusou os media de chamar "oposição democrática" a pessoas que, segundo ele, impulsionaram atos que "se se tivessem passado em Espanha, estariam na prisão", defendendo ainda que as autoridades venezuelanas detenham qualquer pessoa que "apele à violência", numa referência aos oposicionistas Leopoldo López e Antonio Ledezma.
Ao som de 'Maduro não se vai embora' e outros cânticos, os manifestantes criticaram as ingerências do Governo espanhol no país latino-americano em função dos seus interesses e que não respeitar "a soberania do povo venezuelano".
A Procuradoria-Geral da Venezuela anunciou hoje que solicitou a anulação da instalação da Assembleia Constituinte, prevista para sexta-feira, cuja legitimidade é contestada.
O Ministério Público detalhou na sua conta na rede social Twitter que o seu pedido, apresentado pelos dois procuradores encarregados da investigação, "baseia-se na existência presumida de delitos durante o processo eleitoral", realizado no domingo.
Segundo as autoridades venezuelanas, mais de oito milhões de eleitores, cerca de 41,5% dos eleitores inscritos, participaram no escrutínio de domingo.
A eleição foi boicotada pela oposição venezuelana, que alega que o ato eleitoral é um caminho para prolongar o poder do Presidente venezuelano, Nicolas Maduro, cujo mandato termina em 2019.
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