Rússia pede calma e cumprimento da lei face a onda de protestos
A Rússia pediu hoje "calma" e o cumprimento da lei na Venezuela, país que sofre uma nova onda de protestos da oposição contra os resultados das eleições da Assembleia Constituinte, realizadas no passado domingo.
© Reuters
Mundo Venezuela
"A nossa postura é de que tudo se desenrole no estrito marco da lei, Pedimos calma e o respeito pela legislação", disse hoje o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
De acordo com os dados do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, 41,53% dos quase 19,5 milhões de venezuelanos participaram no processo de eleição dos membros da Assembleia Constituinte, o que se traduz em 8.089.320 votos.
A oposição não participou nas eleições por considerá-las "fraudulentas" e uma forma do Governo do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de instaurar uma "ditadura".
As eleições para eleger os membros da Assembleia Constituinte, idealizada e levada a cabo por Maduro, provocaram uma onda de protestos que já provocaram mais de 120 mortos, milhares de feridos e centenas de presos desde abril.
Na terça-feira, Moscovo pediu à comunidade internacional para "mostrar contenção" e renunciar aos planos "destrutivos" para pressionar a Venezuela depois da votação para a Assembleia Constituinte.
Esta Assembleia Constituinte terá poderes ilimitados para redigir uma nova Constituição, mudar o ordenamento jurídico e reformar as instituições.
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