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Morales critica Colômbia e México por não reconhecerem Constituinte

O presidente da Bolívia criticou hoje os anúncios feitos por Colômbia, México e Panamá de que não irão reconhecer os resultados das eleições para a Assembleia Constituinte na Venezuela, acusando-os de serem "submissos" aos Estados Unidos.

Morales critica Colômbia e México por não reconhecerem Constituinte
Notícias ao Minuto

16:50 - 30/07/17 por Lusa

Mundo Venezuela

Numa iniciativa política na região de Chuquisaca, Evo Morales questionou que "alguns países" digam antecipadamente que não vão reconhecer os resultados da votação de hoje na Venezuela.

"Eu recomendo ao México e à Colômbia para fazerem a sua Assembleia Constituinte (...) para mudarem o sistema capitalista, o sistema imperialista", afirmou o presidente boliviano.

Morales, que é um aliado do governo de Nicolás Maduro, desejou "boa sorte" para a Venezuela neste dia e que continuem "as mudanças profundas" no país.

Também disse esperar que não haja qualquer "intervenção" externa na Venezuela, insistindo que, se isso acontecesse, seria para aproveitar os recursos naturais do país.

Os venezuelanos estão hoje a votar para os 545 representantes da Assembleia Constituinte.

A convocatória destas eleições foi feita a 01 de maio pelo Presidente, Nicolás Maduro, com o principal objetivo de alterar a Constituição em vigor, nomeadamente os aspetos relacionados com as garantias de defesa e segurança da nação, entre outros pontos.

Ao convocar as eleições, Maduro alterou a forma de votação e as circunscrições por forma que as zonas rurais (nas quais o regime tem mais apoio) tenham mais poder de voto que, por exemplo, a capital Caracas (onde o anti-chavismo é mais forte). Também proibiu candidaturas apoiadas por partidos (ainda que muitos dos candidatos provenham dos partidos que apoiam o governo) e a organizou a constituição do futuro órgão de forma que este venha a ser composto por organizações que o regime apoiou diretamente ao longo dos anos.

A oposição venezuelana, que decidiu não participar nas eleições, acusa Nicolás Maduro de pretender usar a reforma para instaurar no país um regime cubano, adiar as eleições e perseguir, deter e calar as vozes dissidentes.

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