Mulheres queimam burqas após serem libertadas do ISIS
Momento da libertação é um misto de alegria, mas também um momento de tristeza, de lembrar aqueles que não escaparam ao ISIS e das atrocidades cometidas pelos jhiadistas.
© Reprodução/Rojava Defense Units
Mundo Síria
Depois de terem sido libertadas do Estado Islâmico, mulheres que eram forçadas a seguir as regras dos jihadistas celebram com emoção o momento em que se viram livres dos extremistas.
Nas imagens abaixo, um grupo de mulheres em Raqqa celebra a libertação queimando as burqas negras que eram obrigadas a usar às mãos dos carrascos.
"Eles mataram o meu marido", diz uma das mulheres, visivelmente transtornada, enquanto abraça duas crianças.
"Queimem isto. Pode ser que Alá os queime [os membros do Daesh]. Eles queimaram o meu pai, eles queimaram o meu pai. Queria que ele estivesse aqui neste momento feliz", diz outra mulher.
Outra conta que mataram o seu filho porque este não rezava.
Nas imagens, um homem chora a morte da filha. "Tinha uma filha e perdi-a". Outro homem celebra cortando a barba, simbolizando o fim do domínio do Daesh sobre aquele povo.
Raqqan civilians liberated from ISIS' oppression in Raqqa by YPG-led Syrian Democratic Forces burn enforced clothes and cut enforced beards. pic.twitter.com/ZPfGHTILb9
— Rojava Defense Units (@DefenseUnits) July 21, 2017
Três anos depois, o exército iraquiano conseguiu recuperar Mossul, cidade onde o califado foi proclamado, numa batalha sangrenta e devastadora. Nos últimos meses, o poder do grupo extremista na região tem diminuído: segundo os números de maio do departamento de Defesa dos Estados Unidos, o Daesh perdeu mais de 65% do seu território no Iraque e mais de 45% na Síria.
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