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Desaparecem seis praticantes de robótica do Burundi após competir nos EUA

Seis jovens da equipa de robótica do Burundi foram dados como desaparecidos pelas autoridades após participar numa competição internacional em Washington, nos EUA, acreditando a organização do evento que tenha sido por iniciativa própria.

Desaparecem seis praticantes de robótica do Burundi após competir nos EUA
Notícias ao Minuto

12:50 - 21/07/17 por Lusa

Mundo Polícia

"Há indícios de que a ausência dos estudantes tenha sido uma decisão tomada por iniciativa própria, incluindo levar as suas roupas dos quartos", disse a organização "First Global" em comunicado.

De acordo com a "First Global", o ex-congressista da Pensilvânia, Joe Sestak, fez a chamada inicial para a polícia depois do mentor dos jovens ser incapaz de localizar a equipa, constituída por seis adolescentes - duas raparigas e quatro rapazes -- com idades entre os 16 e 18 anos de idade.

Nesta quarta-feira, as autoridades distribuíram panfletos e solicitaram ajuda de modo a procurar os membros da equipa, que foram vistos pela última vez nesta terça-feira, durante a competição.

Mais recentemente, o porta-voz da Polícia Metropolitana, Aquita Brown, anunciou que dois dos seis jovens desaparecidos, Don Ingabire e Audrey Mwamikazi, foram vistos a atravessar a fronteira dos EUA para o Canadá.

A competição, destinada a incentivar os jovens a prosseguir carreiras nas áreas da matemática e ciência, atraiu equipas de mais de 150 nações.

Durante a participação no evento, os estudantes permaneceram nos dormitórios da Universidade Trinity, em Washington e esperavam regressar ao Burundi nesta quinta-feira.

Segundo as autoridades norte-americanas, os adolescentes viajavam com vistos com prazo de um ano.

O Burundi tem sido confrontado com vários atos de violência desde abril de 2015 quando o Presidente Pierre Nkurunziza anunciou a sua decisão de cumprir um terceiro mandato, o que levou a protestos nas ruas, naquilo que chamaram de um movimento inconstitucional.

Mais de 500 pessoas foram mortas e centenas de milhares fugiram do país da África Oriental, de acordo com as Nações Unidas.

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