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Há três anos que avião da Malaysia foi abatido. Morreram 298 pessoas

O mundo recorda o voo MH17, operado por um avião da Malaysia Airlines abatido quando sobrevoava o Leste da Ucrânia com 298 pessoas a bordo. Não houve sobreviventes, nem tampouco foram apuradas responsabilidades.

Há três anos que avião da Malaysia foi abatido. Morreram 298 pessoas
Notícias ao Minuto

10:00 - 17/07/17 por Goreti Pera

Mundo Ucrânia

Dia 17 de julho de 2014. Menos de meio ano depois de um avião da Malaysia Airlines ter desaparecido dos radares, um outro da mesma companhia, que fazia a rota MH17, foi abatido por um míssil russo.

O Boeing 777 partiu de Amesterdão, na Holanda, e tinha como destino Kuala Lumpur, na Malásia. Sobrevoava o Leste da Ucrânia, a uma altitude de 10 mil metros, quando foi abatido por um míssil terra-ar disparado utilizando o sistema de mísseis Buk.

A bordo da aeronave seguiam 283 passageiros e 15 tripulantes. Nenhuma das 298 pessoas sobreviveu. Morreram 192 cidadãos da Holanda (país de origem do voo), 44 da Malásia (país de destino) e 27 da Austrália. De resto, iam a bordo passageiros de mais sete países.

As investigações comprovaram que o sistema de mísseis pertencia ao exército russo e se encontrava numa zona controlada pelos rebeldes separatistas pro-russos de Donetsk. Há suspeitas de que a ordem de abate foi dada por se julgar tratar-se de um avião militar.

No dia da tragédia, as companhias aéreas Korean Air e Asiana Airlines já haviam deixado de voar sobre o espaço aéreo ucraniano, por razões de segurança, e dois aviões militares haviam sido abatidos. As recomendações das autoridades eram para que os pilotos não sobrevoassem o lado Leste da Ucrânia a menos de 9.750 metros de altitude.

Segundo o ABC, este domingo, a um dia de se cumprirem três anos sobre a tragédia, cerca de 15 familiares das vítimas juntaram-se junto à embaixada russa em Haia, na Holanda, para exigir que Moscovo disponibilize toda a informação de que dispõe sobre o incidente e não prejudique as investigações.

O veto da Rússia e do Conselho de Segurança da ONU impediu que fosse criado um tribunal internacional para investigar a tragédia. Uma equipa de intervenção conjunta formada pelos países das vítimas encarregou a justiça holandesa de julgar os responsáveis.

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